Chefe do Executivo decide não abrir processo administrativo contra GM

Guardas municipais que agrediram funcionário da empresa Engeset não responderão a processo administrativo na Prefeitura. Afirmação é do prefeito Anderson Adauto (PMDB), que já tomou conhecimento do incidente e prefere apenas acompanhar as investigações da Polícia Civil por enquanto.

Para AA, os GMs agiram de forma correta ao abordar o veículo estacionado em local proibido, mesmo que estivesse prestando serviços ao município. Ele cita que a Vigário Silva é uma rua estreita e com tráfego constante. “Óbvio que o guarda chegou e mandou ele tirar. Aí o cara engrossa com os guardas. Eu não peço para agredir ninguém, lógico... Mas os guardas não podem apanhar. Nada justifica o cara estacionar do lado direito na Vigário Silva”, defende ele a postura dos GMs.

Anderson lembra que boletim de ocorrência foi lavrado por causa do incidente e agora a apuração cabe à polícia. Por isso, nenhuma providência administrativa será tomada no momento contra os três GMs acusados de agressão física. “A hora que a polícia soltar o resultado, aí eu não tenho compromisso com erro. Se o guarda estava sem razão, as coisas começam a funcionar do ponto de vista administrativo e a punição”, sentencia.

Por outro lado, o prefeito confirma que assessor especializado do Caresami pego tirando fotos dos menores foi demitido esta semana. A exoneração saiu no Porta-Voz desta sexta-feira. De acordo com Anderson, a situação foi comunicada ao promotor da Vara da Infância e Juventude, André Tuma, assim como as medidas tomadas pela administração. Não foi possível contato com o representante do MP para verificar se houve alguma outra determinação referente ao Caresami.