POLÍTICA

Chiquinho acredita que agora fica no cargo até o fim do mandato

Houve falha da Justiça. Essa é o opinião do vereador Chiquinho da Zoonoses (PR) para explicar a dança das cadeiras a qual protagoniza

Renata Gomide
Publicado em 28/06/2011 às 23:17Atualizado em 19/12/2022 às 23:38
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Houve falha da Justiça. Essa é o opinião do vereador Chiquinho da Zoonoses (PR) para explicar a dança das cadeiras a qual protagoniza ao lado de José Antônio Fernandes Cardoso (PSB), desde a renúncia do hoje deputado estadual pessebista Antônio Lerin, no início deste ano. Em entrevista ao programa Conexão JM, pelos 730kHz da Rádio JM, ontem, ele reiterou acreditar que permanecerá até o fim do mandato no cargo o qual reassumiu dia 20 de junho, por força de uma liminar do Supremo Tribunal Federal e já adianta que buscará a reeleição.

O republicano, no entanto, tem consciência de que seu oponente insiste em ficar com o cargo, o qual ocupou por cerca de 100 dias, considerando as duas vezes que tomou assento na Câmara, em 14 de fevereiro e 5 de maio. Chiquinho, que voltou pela terceira vez à Casa, acumula 31 dias à frente do mandato. O imbróglio jurídico entre os dois foi motivado por uma decisão de dezembro de 2010, do mesmo Supremo, de que as vagas abertas nos parlamentos pertencem aos partidos e não à coligação.

Quando da renúncia de Lerin, no fim de janeiro deste ano, a CMU convocou e empossou Chiquinho – primeiro suplente da coligação – com base na lei eleitoral e na prática de 40 anos. Diante ao entendimento do STF, porém, a defesa de Cardoso ingressou na Justiça e ele obteve uma liminar garantindo sua posse. Setenta e nove dias depois, o pessebista foi destituído do posto porque o Supremo decidiu que as vagas nos parlamentos decorrentes de renúncia, licença ou afastamento não pertencem aos partidos.

Nesse meio-tempo, Cardoso conquistou uma sentença favorável de primeira instância, que foi reformulada por conta da decisão do STF, mote para a sua defesa garantir, junto ao Tribunal de Justiça de Minas Gerais, seu retorno à Câmara até o julgamento do mérito da ação. Chiquinho não vê possibilidade de uma nova reviravolta no caso, e garante que – passada a insegurança com o entra-e-sai – vai apresentar propostas voltadas ao social, no qual atua desde 1992.

Ele também assegura que dará destaque à saúde, área de sua origem profissional (Chiquinho é funcionário da Funasa), e diz que vai estudar a viabilidade de apresentar um projeto visando a mudar o esquema de prevenção ao mosquito transmissor da dengue, o Aedes aegypti. De acordo com o vereador, antigamente os agentes faziam a cobertura total de um imóvel, mas agora, além de ter um número determinado para visitar, focam apenas nas partes baixas, ou seja, não há nenhuma ação no telhado. Para o republicano, falta qualidade a esse trabalho, contudo, como ainda não detém o conhecimento dos trâmites legislativos, revela que vai pedir auxílio ao presidente Luiz Dutra (PDT).

O pedetista, aliás, vem se mostrando um fiel companheiro de Chiquinho, de quem recebeu um agradecimento público por conta da conquista da liminar junto ao STF. A ação que culminou com essa vitória foi proposta pela CMU e desde o início do imbróglio, Dutra defende que a cadeira é do republicano. “Vou procurar o Dutra, que é mais experiente, para me orientar. Se não puder fazer projeto, apresento um requerimento”, ressalta.

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