Francisco de Assis Barbosa, o Chiquinho da Zoonoses (PR), não quer comentar a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais que suspendeu os efeitos da sentença de primeira instância que lhe garante a cadeira de vereador, tendo se limitado a dizer que acredita no Judiciário e que seu opositor [José Antônio Fernandes Cardoso, do PSB] não vai ganhar essa demanda.
O novo capítulo da novela envolvendo a disputa pela vaga, aberta com a renúncia do hoje deputado estadual e também pessebista Antônio Lerin, tem cunho técnico-processual, não se referindo ao mérito da ação. Contudo, ao suspender a decisão do juiz da 5ª Vara Civil, Timóteo Yagura, o TJMG abre a brecha para Cardoso voltar ao Legislativo – até o julgamento em segunda instância –, o que ele espera acontecer nos próximos dias. A posse, se efetivada, deve ocorrer durante uma reunião plenária, lembrando que os trabalhos serão retomados somente no dia 1° de junho.
O presidente da CMU, Luiz Dutra (PDT), que já determinou ao jurídico da Casa que faça uma análise apurada do caso para então tomar um posicionamento, teria dito a interlocutores próximos que deverá cumprir a decisão judicial. O pedetista, no entanto, segue firme no entendimento de que as vagas de suplentes são da coligação e não dos partidos – Lei Eleitoral 9.504/97 –, conforme ratificado pelo Supremo Tribunal Federal no fim do mês passado.