POLÍTICA

CMU defende rejeição de parquímetros

O sistema previa a implantação em caráter experimental do estacionamento eletrônico em ponto próximo ao Mercado

Élvia Moraes
Publicado em 16/03/2010 às 11:07Atualizado em 20/12/2022 às 07:33
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A afirmação do prefeito Anderson Adauto (PMDB) de que o Legislativo foi conservador ao rejeitar a instalação dos parquímetros não agradou aos vereadores que votaram contra a matéria. O sistema previa a implantação em caráter experimental do sistema de estacionamento eletrônico em ponto próximo ao Mercado Municipal.

 

Entre os consultados pela reportagem do JM está o peemedebista Marcelo Machado Borges, que, quando da votação, fez uma árdua defesa em favor da empregabilidade. Os jovens do Probem destinados à Área Azul, segundo Borjão, seriam alijados da oportunidade de trabalho. “O prefeito não está sendo leal com a Câmara, afinal, quantos projetos bons que beneficiavam idosos e portadores deficiência foram vetados por ele?!”, enfatizou o vereador, garantindo que o parquímetro não evitará a ação de flanelinhas, bem como não traz vínculo social.

 

O líder da oposição, Itamar Ribeiro (DEM), foi taxativo ao analisar que a Câmara não é conservadora, e sim responsável pelo efeito social maléfico que o sistema traria. O democrata considera inadmissível o argumento posto em plenário de que uma parcela de jovens estaria “embolsando” dinheiro da venda do impresso rotativo. “Cadê o controle por parte da Prefeitura?”, cobra o vereador. Segundo ele, o prefeito foi infeliz em sua afirmação.

 

Ex-guarda mirim e de origem humilde, Tony Carlos (PMDB) diz respeitar a opinião do prefeito, afirmando que a Câmara é conservadora, mas no tocante à manutenção dos empregos. O jornalista afirmou à reportagem que o projeto de lei apresentado pelo deputado Alceu Colares (PDT) à Câmara Federal teve o seu “dedo”, pois nenhum outro parlamentar aderiu à ideia através dos documentos por ele enviados.

 

A proposta restringe o atendimento eletrônico em vários segmentos. Um deles pelas empresas telefônicas. Argumenta o peemedebista que primeiro se dialoga com a máquina, para posteriormente ocorrer o efetivo atendimento.  “Alegam que a globalização impôs novas diretrizes. Eu as aceito, desde que as pessoas tenham oportunidades iguais e não sejam prejudicadas”, concluiu.

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