Problemas de abastecimento no período de seca devem diminuir este ano, mas risco de falta água não está descartado
Problemas de abastecimento no período de seca devem diminuir este ano, mas risco de falta água não está descartado. A avaliação é do novo presidente do Codau, Roberto Veludo, em entrevista à Rádio JM ontem. Ele também adiantou planejamento para abertura de concurso público e terceirização de alguns serviços, para agilizar o atendimento às demandas da cidade. De acordo com o presidente da autarquia, a transposição do rio Claro deverá amenizar os problemas de abastecimento durante a estiagem. Porém, eliminar o risco por completo dependerá da construção de adutora para captar direto para a Estação de Tratamento de Água (ETA). Hoje, a água do rio Claro é utilizada para aumentar a vazão do rio Uberaba. Sobre a perspectiva a partir da instalação do gasoduto e outros novos empreendimentos, Veludo posiciona que outras alternativas precisam ser encontradas para abastecer os moradores que chegarem nesta nova fase. Questionado se o rio Grande é uma resposta, o presidente do Codau não acredita nessa solução e complementa que a água custaria caro, já que o desnível no local aumenta os custos. “Temos outras propostas, como os poços profundos e a captação de outros mananciais. Vamos fazer estudos para ver o que é viável”, disse. Cobrando economia no consumo de água no período de seca, o presidente do Codau também foi confrontado por contribuintes sobre os vazamentos contínuos encontrados na cidade. Ouvintes ponderaram que existem reclamações de quatro meses atrás ainda não sanadas, causando desperdício de água tratada. Veludo salienta estar com equipes defasadas, o que complica o atendimento. Entretanto, garante que está buscando soluções. De acordo com ele, estuda-se realizar concurso público para preencher as lacunas e também ampliar o número de funcionários, porque o último ocorreu em 2003 e a cidade cresceu desde então. Além disso, ele declara a intenção de terceirizar serviços como abertura e fechamento de valas para liberar operários para outras funções. Mesmo assim, o engenheiro considera insignificante o número de reclamações comparado aos 250 atendimentos/dia.