POLÍTICA

Comissão de Ética apura se Marcelo Borjão quebrou o decoro

Comissão de Ética do Legislativo instaurou ontem um procedimento preparatório para apurar se o vereador Marcelo Borjão quebrou o decoro parlamentar ao xingar Jorge Ferreira

Renata Gomide
Publicado em 20/05/2011 às 23:42Atualizado em 20/12/2022 às 00:13
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Comissão de Ética do Legislativo de Uberaba instaurou ontem um procedimento preparatório para apurar se o vereador Marcelo Borjão (PMDB) quebrou o decoro parlamentar ao xingar Jorge Ferreira (PMN) durante a reunião de terça-feira. O impropério dirigido ao colega foi captado pelos microfones da Casa e vazou para a TV Câmara que fazia a transmissão ao vivo do plenário, sendo que a gravação do programa já foi vista por Afrânio Cardoso de Lara Resende (PP), que preside a comissão.

Ele confirma o vazamento do palavrão, contudo, não quer fazer nenhum juízo de valor sobre o caso, pois entende que é preciso serenidade para chegar a uma decisão justa e dentro da razoabilidade – entre as penalidades ele pode ser advertido até enfrentar um processo de cassação. “Nós definimos que o ponto de partida é ouvir o vereador”, informa Afrânio, citando que a decisão foi tomada em comum acordo com os outros dois integrantes da comissão com os quais se reuniu ontem: José Severino (PT), relator, e Almir Silva (PR), vogal. O diretor-geral da Casa, Rodrigo Souto, também acompanhou a reunião.

Tratando da situação como um “deslize”, o progressista diz que será dada ampla oportunidade de defesa a Borjão, que será ouvido na próxima semana – a data ainda não foi marcada. Ao fazer uma análise preliminar dos fatos, Afrânio não vê elementos para uma cassação, “o que seria totalmente desproporcional”. Contudo, ele faz questão de assegurar que esta é uma opinião pessoal, assim como entende que uma advertência pode ser o caminho a seguir.

O progressista não se furtou a comentar sobre o comportamento do colega, que, em sua opinião, é prejudicial a ele mesmo e defende uma mudança na postura adotada em plenário, “porque nem sempre o que a gente pensa pode falar, é preciso respeitar os colegas”. Ainda para Afrânio, o pedido de desculpas feito por Borjão atenua o ocorrido, embora defenda uma correção. Ele estima que até o fim da próxima semana o procedimento da comissão esteja concluído.

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