POLÍTICA

Comunidade fez ato na Câmara

Empunhando cartazes vários alunos da Escola Municipal Santa Maria estiveram ontem na Câmara de Uberaba

Publicado em 18/05/2011 às 00:53Atualizado em 20/12/2022 às 00:15
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Empunhando cartazes com os dizeres “Queremos a volta da Zezé”, vários alunos da Escola Municipal Santa Maria estiveram ontem na Câmara para solicitar o apoio dos vereadores na recondução da diretora Maria José Ribeiro ao cargo. Ela foi exonerada na semana passada sob a justificativa de que não compareceu ao evento de entrega dos certificados do Sistema de Avaliação do Ensino Municipal (Saem). Além dos estudantes, vários sindicalistas acompanharam a reunião, entre os quais, o presidente da Central dos Trabalhadores e das Trabalhadoras do Brasil (CTB) Gilson Reis.

Ele considera que a exoneração da profissional é um fato grave que rompe com o processo democrático para a escolha dos cargos de diretor – previsto em lei – além de tachar de inconsistentes os motivos para o ato. A subsecretária municipal de Educação, Mara Barra, explicou que pelo estatuto dos servidores públicos o prefeito tem a prerrogativa de demitir. “Há um antagonista nas leis”, dispara Gilson, que conclama a sociedade e também os vereadores para exigirem que Maria José volte para o comando da escola.

Para ele, não é possível que uma lei aprovada na Casa, já consolidada, sofra uma interferência dessa natureza, porque se a situação se consolida, um diretor pode ser demitido por qualquer fato que contrarie os interesses do Executivo. “Ou fica com a lei ou fica com a posição torta e descabida da Secretaria, que ultrapassa os limites da boa relação democrática e da boa vivência legislativa”, aponta.

O vereador Marcelo Borjão (PMDB), articulador de todo o movimento ontem na Câmara e que fez uma defesa irrepreensível da ex-diretora, questionou por que a Secretaria manteve a profissional no cargo durante três anos, se ela já havia cometido outros erros, como foi citado na reunião. “É muito fácil agora dizer que ela errou”, disparou o peemedebista, para quem, seguindo essa linha de raciocínio, a Pasta foi incompetente. Ele cobrou uma posição da Casa, mas suas palavras praticamente não encontraram eco.

Presidente da Comissão de Educação e Cultura, professor Carlos Godoy (PTB) voltou a dizer que primeiro vai apurar todo o ocorrido para então tomar uma decisão sobre como agir.

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