Garantir acessibilidade a deficientes e idosos foi o foco principal de discussão ontem à tarde, no anexo da Câmara
Garantir acessibilidade a deficientes e idosos foi o foco principal de discussão ontem à tarde, no anexo da Câmara de Vereadores. Adequação à Lei de Acessibilidade gerou discussão.
Reunião contou com a presença do secretário municipal de Planejamento, Karim Abud Mauad, do diretor da Associação dos Deficientes Físicos de Uberaba (Adefu), Íris Nogueira da Silva, do presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL), Fakher Azor Fakhouri, de representantes do Departamento de Alvará da PMU, do Sindicato dos Contabilistas e da Câmara de Vereadores, representada pelo vereador Samuel Pereira (PR), entre outros.
O presidente da CDL enfatizou que a Prefeitura deve ter certa tolerância com os empresários. Ele garantiu que o setor quer cumprir a lei, mas tem encontrado dificuldades em alguns aspectos.
De acordo com a Lei de Acessibilidade, já em vigor no município, comerciantes devem se adequar às normas, para conseguirem emissão do alvará de funcionamento, mas os comerciantes alegam que muitos prédios são antigos e encontram dificuldades para fazer as adaptações.
O secretário de Planejamento destacou como alternativa a utilização de rampas móveis para garantir o acesso a cadeirantes e deficientes visuais.
O vereador Samuel Pereira foi mais enfático e afirmou que a lei deve passar por mudanças, para que nenhuma das partes seja prejudicada. Ele disse ainda que vai agendar reunião com o prefeito para definir adequações à Lei de Acessibilidade.
Para o diretor da Adefu, Íris Nogueira, a reunião foi positiva, foi uma iniciativa em prol da inclusão. “Fazer inclusão pela força não funciona. Não podemos radicalizar”, frisou. Ele acrescentou ainda que as dificuldades encontradas por comerciantes para fazerem as adaptações prejudicam os deficientes, mas acredita que esta cultura tende a mudar. “Uberaba é exemplo nacional. As dificuldades existem, mas a cidade está caminhando para que seja uma cidade para todos”, finalizou Nogueira.