POLÍTICA

DEM quer ampliar leque de alianças

Buscando o mesmo objetivo, de encontrar nome para sucessão, situação e oposição começam a definir estratégias

Renata Gomide
Publicado em 31/07/2011 às 18:30Atualizado em 19/12/2022 às 23:04
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Buscando o mesmo objetivo, de encontrar um nome para a sucessão municipal, situação e oposição começam a colocar à mesa suas estratégias para o pleito de 2012. Enquanto o prefeito Anderson Adauto propõe à sua base aliada criar um “núcleo da coligação”, o Democratas discute a formatação de um amplo leque de alianças. Principal cacique do PMDB, AA chama para si e o seu partido a responsabilidade de conduzir o processo, mas coloca seus principais aliados, PT, PR e PCdoB, junto à linha de frente das negociações.

Na sexta-feira ele se reuniu com os republicanos – atualmente comandados pelo deputado federal Aelton Freitas – para apresentar a proposta de criação do núcleo que será o responsável por definir quem será o candidato da situação. Coincidentemente, este mesmo dia foi o escolhido pelo DEM para sentar-se à mesa com sua principal liderança, o deputado federal e ex-prefeito Marcos Montes, que abriu as portas do seu escritório regional para um encontro que aconteceu menos de vinte dias depois da eleição da nova Executiva Municipal do partido.

Para o PR – segundo seu presidente e parlamentar –, a reunião de anteontem marcou o início do caminho para o processo eleitoral. Tanto que Aelton apresentou oficialmente a Anderson os nomes de quatro republicanos para compor a chapa majoritária. Utilizando índices sobre os quais não detalhou como foram obtidos, AA ponderou que o PT tem 65% de chance de ter candidato próprio, situação que mudaria e garantiria a manutenção do que chamou de “tradição de estarmos sempre juntos” se valerem os 35% de chance de composição. No papel de articulador, AA aproveitou para valorizar a união do grupo.

Pelos lados do Democratas, também se fala abertamente em nomes para a sucessão na Prefeitura. Na relação de “prefeitáveis”m o próprio MM (ex-chefe do Executivo de Uberaba por dois mandatos 1997-2000-2004), o vereador Itamar Ribeiro de Rezende, a presidente do partido, Eclair Gonçalves Gomes, e o eterno líder democrata Luiz Guaritá Neto. Ele não mais disputou cargo eletivo depois que deixou a Prefeitura, em 1996, e tem estado mais presente nas articulações rumo a 2012.

Já entre os correligionários que nunca se colocaram para o eleitor – mas que podem encarar o desafio em 2012 – figuram o vice-presidente do DEM, o médico Constantino Calapodopulos. É consenso no grupo que este nome será escolhido tendo como um dos parâmetros os anseios da sociedade, ou seja, que perfil a população deseja para o ocupante do cargo. Mas a intenção – com os olhos voltados à Prefeitura – é firmar um amplo leque de alianças, dando a cada sigla a possibilidade de oferecer seus nomes.

Depois de se reunir com seus pares, MM recebeu a visita do presidente da Câmara, Luiz Humberto Dutra. Filiado ao PDT, o vereador não está confortável na legenda, tendo protagonizado embate público com os novos dirigentes pedetistas.

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