POLÍTICA

Dutra quer aguardar PMDB para votar o projeto da Ficha Limpa

Dutra pondera que é preciso aguardar o posicionamento do PMDB nacional quanto a ser contra ou a favor do projeto, conforme consulta

Renata Gomide
Publicado em 19/06/2011 às 19:32Atualizado em 19/12/2022 às 23:44
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No que depender do presidente da Câmara de Uberaba, Luiz Humberto Dutra (PDT), o projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que institui a ficha limpa para a contratação aos cargos da administração direta e indireta do Legislativo e do Executivo não irá a pauta nesta segunda-feira. Em que pese ter declarado ser favorável à proposição, o pedetista diz que vai recomendar ao primeiro-secretário da Mesa Diretora, professor Godoy (PTB) – autor do pedido de vistas à matéria, quando ela foi a votação no dia 7 de junho –, que deixe sua reapresentação para o mês que vem.

Dutra pondera que é preciso aguardar o posicionamento do PMDB nacional quanto a ser contra ou a favor do projeto, conforme consulta feita pelo líder do partido na Câmara, Marcelo Borjão. O peemedebista acionou o comando partidário porque o Diretório Municipal decidiu por orientar a bancada no Legislativo – integrada inda por Cléber Cabeludo e Tony Carlos – a votar contra a proposição, cujo mentor é o vice-presidente da Casa, Itamar Ribeiro de Rezende (DEM).

Com ele assinam o texto o próprio Borjão, os vereadores republicanos Almir Silva e Samuel Pereira, e Jorge Ferreira (PMN). Dutra lembra que a matéria precisa ser aprovada por maioria absoluta dos vereadores – dez dos 14 com assento na Casa –, sendo que o presidente também vota. Em sua opinião, enquanto não houver um retorno do PMDB, corre-se o risco de o projeto não passar pelo crivo da Câmara, o que seus autores devem evitar.

Para o pedetista o pedido de vistas apresentado pelo colega Godoy foi acertado, a fim de se promover os ajustes necessários ao texto e assim garantir uma votação consciente. Se a matéria não for incluída de urgência na pauta desta segunda, inicialmente destinada a requerimentos, será levada a plenário na primeira reunião de julho. No mês serão apenas três sessões – dias 4, 5 e 6 – e o projeto tem que ser votado em dois turnos, com um intervalo de dez dias entre uma apreciação e outra, ou seja, se passar pelo crivo dos vereadores, volta apenas em agosto.

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