Em assembleia, que durou quase três horas na sede do Sindicato dos Bancários, educadores da rede municipal também decidiram pela deflagração de greve (Foto/Divulgação)
Em assembleia agitada e que se estendeu por quase três horas, nesta terça-feira, educadores da rede municipal também decidiram por deflagrar greve, na tentativa de pressionar o governo a reabrir a negociação salarial com a categoria. A paralisação de atividades foi aprovada por 44 votos, enquanto 21 dos servidores presentes foram contra o movimento.
A data para início da greve dos professores ainda não foi definida e não há confirmação se os profissionais já devem aderir nesta semana ao movimento deflagrado pelos servidores do setor administrativo. A previsão é de que o ato ocorra em até 72 horas, porém o começo da paralisação depende da notificação oficial à Prefeitura sobre o resultado da assembleia.
A assembleia teve clima conturbado e a presença de gestores escolares, que teriam sido mobilizados pela Administração Municipal para participarem da discussão quanto ao indicativo de greve.
Além da paralisação das atividades, ficou decidido em assembleia que será discutido com o Executivo o abono dos dias não trabalhados por adesão ao movimento ou a possibilidade de reposição dos dias paralisados com devolução de eventuais descontos.
Os educadores da rede municipal já rejeitaram, na semana passada, a proposta de reajuste salarial de 3,71% e aumento do tíquete-alimentação de 4%. A categoria insiste no pleito para cumprimento do piso integral do magistério e equiparação do tíquete-alimentação ao restante do funcionalismo.