POLÍTICA

Em Uberaba, candidatos à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal podem gastar até R$47 milhões

Publicado em 16/08/2022 às 08:35Atualizado em 18/12/2022 às 18:52
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Contabilizando 22 pedidos de registro de candidatos, Uberaba têm limite gastos de até R$47.013.273,40 com candidaturas à Assembleia Legislativa e à Câmara Federal.

Por meio da Portaria nº 647, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) publicou no Diário da Justiça eletrônico os limites de gastos para as campanhas eleitorais de 2022. Em 2018, os candidatos a Deputado Federal, em Minas Gerais, tinham o teto de R$2,5 milhões. Já este ano, o valor chega a R$3.176.572,53. Já para os candidatos a Deputado Estadual / Distrital, o limite de gastos é de R$1.270.629, 01. Em 2018, o valor era de R$1 milhão.

A divulgação atende ao previsto pela Resolução TSE nº 23.607/2019, que informa que o limite fixado é único e inclui os gastos realizados pela candidata ou pelo candidato a vice ou suplente. A edição do texto foi necessária, tendo em vista que, até o momento, o Congresso Nacional não elaborou lei específica para fixar os limites de gastos de campanha para o pleito.

Partidos em Minas Gerais já solicitaram, até o momento, 429 pedidos de candidaturas para deputado federal e 546 para estadual à Justiça Eleitoral. Na lista, 22 nomes são de pessoas baseadas em Uberaba, sendo 12 postulantes à cadeira na Assembleia Legislativa e dez concorrentes à vaga na Câmara Federal.

O limite de gastos de cada campanha para governador de Minas aumentou R$ 3,7 milhões nesta eleição em relação a 2018. No pleito passado, candidatos ao Executivo estadual podiam gastar até R$ 14 milhões no primeiro turno. Agora, o limite de gastos foi fixado em R$ 17,7 milhões.

Se houver segundo turno, o postulante terá metade do montante previsto no primeiro como limite, ou seja, R$ 8,8 milhões. No total, um candidato que disputar os dois turnos poderá gastar até R$ 26,6 milhões na campanha.

No caso das campanhas ao Senado, o incremento foi de R$1,1 milhão. Em 2018, cada concorrente podia investir até R$ 4,2 milhões na candidatura, já em 2022, o valor saltou para R$ 5,3 milhões. O valor mais alto é para a campanha à Presidência. No primeiro turno, os candidatos poderão gastar até R$ 88,9 milhões. Na disputa anterior, o teto era R$ 70 milhões.

Os aumentos foram definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e correspondem aos mesmos definidos para a disputa de 2018, mas corrigidos pela inflação do período com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumulado dos últimos quatro anos, de 26,21%.

Paralelo

Em 2018, os principais concorrentes ao Palácio Tiradentes, o outsider Romeu Zema (Novo) e o então senador Antonio Anastasia (PSDB), gastaram, juntos, mais de R$ 20 milhões durante toda a campanha.

Enquanto o candidato do Novo gastou R$ 5,6 milhões, o tucano desembolsou quase o tripl R$ 15,2 milhões, considerando os dois turnos. Mesmo com três vezes mais em investimentos, Zema foi eleito com 71,80% dos votos, e Anastasia ficou em segundo, com 28,20%.

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