POLÍTICA

Embaixador traz empresário da Ásia para intercâmbio em Uberaba

Embaixador na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares esteve em Uberaba conhecendo as potencialidades econômicas da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu

Daniela Brito
Publicado em 04/08/2011 às 00:07Atualizado em 19/12/2022 às 23:00
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Embaixador do Brasil na Indonésia, Paulo Alberto da Silveira Soares esteve ontem em Uberaba conhecendo as potencialidades econômicas da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), com intenção de abrir o mercado asiático para o Brasil no campo da genética zebuína. A visita é decorrente das articulações feitas pelo prefeito Anderson Adauto (PMDB) quando esteve em Cingapura, participando de workshop com empresários.

O embaixador estava acompanhado do vice-presidente e a executiva de desenvolvimento de negócios da empresa Biomax, Neo See Chuan e Samantha Goh. Ambos também estavam presentes ao workshop. O grupo foi recebido pelo prefeito em exercício Paulo Mesquita (PR) e, ao longo de toda a quarta-feira, cumpriu uma extensa agenda de trabalho no município.

De acordo com Soares, a proposta maior de vir à cidade está voltada para a possibilidade de abrir o mercado asiático para os produtos brasileiros – principalmente a tecnologia genética e a carne bovina. “São mais de dois bilhões de possíveis consumidores”, informa. Para ele, Uberaba tem grande potencialidade. “A cidade possui grau tecnológico, seja de genética, em frigoríficos, e atua forte com o produto final, a carne, da qual a população asiática é grande consumidora”, avalia.

O embaixador também destacou a importância de o país conquistar este espaço no mercado internacional, que já vem sendo ocupado por outras potências. Somente na Indonésia, segundo ele, são 240 milhões de consumidores de carne em um negócio que envolve US$500 milhões. “É um mercado extremamente competitivo. O Brasil é o maior exportador de carne bovina do mundo. Exporta para mais de 130 países. Este é o momento de exportar para a Indonésia”, explica.

Soares também adiantou que a proposta também abrange o compartilhamento de tecnologias. “O Brasil pode exportar genética, tecnologia dos frigoríficos e, assim, ganhar mais espaço no mercado”, afirma. Segundo o embaixador, o próximo passo é organizar uma grande missão multissetorial do agronegócio na Ásia, começando pela Indonésia, tendo a participação de diretores dos diretores da ABCZ e Fazu. A previsão é de a viagem acontecer em outubro.

AA, que está nos Estados Unidos em viagem a trabalho, conversou com o embaixador pelo telefone e justificou a ausência na cidade durante a visita. “Quando fomos a Cingapura eu percebi a experiência de como ele vislumbra a possibilidade de o Brasil abrir este mercado”, lembrou.

O embaixador também esteve na Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) ao lado do presidente do Codau, José Luiz Alves. Conforme o presidente da autarquia, a visita teve como objetivo mostrar a estrutura com vistas a uma parceria para o aproveitamento do lodo para produção de orgânico mineral. “Ele gostou do que viu e inclusive nos convidou para participar e expor nosso trabalho em uma feira de saneamento que acontecerá na Indonésia no mês de novembro”, explicou.

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