Secretário Carlos Assis acredita que a fábrica de cimento, se viabilizada no município, poderá obter créditos de carbono
Secretário de Desenvolvimento Econômico, Carlos Assis acredita que a fábrica de cimento, se viabilizada no município, poderá obter créditos de carbono. Inclusive, ele discutiu o assunto com os técnicos do Banco Mundial durante a reunião realizada em Washington, nos Estados Unidos. A fábrica de cimento é um dos investimentos que vêm sendo trabalhados pela administração municipal tendo em vista a implantação do gasoduto em Uberaba.
Conforme explica, o crédito de carbono é um incentivo vendido no mercado internacional às empresas que reduzem a emissão de gás carbônico. Cada crédito, orçado em R$20, equivale a uma tonelada de dióxido de carbono (CO2). Durante a reunião, Carlos Assis colocou aos técnicos do banco que, no caso de a cidade receber uma fábrica de amônia, não haverá produção de gás carbônico em função da tecnologia chinesa a ser adotada no empreendimento. “Nos processos convencionais, para cada tonelada de cimento é produzida uma tonelada de gás carbônico, no entanto, com a utilização do fosfogesso isso não ocorre”, esclareceu.
Para ele, este é um aspecto positivo que poderá fazer com que a fábrica de cimento seja reconhecida pela sustentabilidade ambiental. O secretário calcula que cada módulo de mil toneladas de cimento produzidas diariamente poderá gerar recursos de R$6,6 milhões por ano em crédito de carbono. “Os empresários que forem investir nesta fábrica poderão pleitear este crédito internacional”, adianta.