O projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que institui a ficha limpa não precisa passar pela sanção do prefeito
O projeto de emenda à Lei Orgânica do Município que institui a ficha limpa para a contratação aos cargos da administração direta e indireta dos poderes Executivo e Legislativo – levado terça-feira à votação, mas retirado da pauta após um pedido de vistas – não precisa passar pela sanção do prefeito, se vier a ser aprovado em dois turnos pelos vereadores. Entre uma votação e outra é necessário respeitar um intervalo de dez dias, mas a aprovação do texto, porém, depende do voto de pelo menos dez, dos 14 legisladores.
O projeto pode voltar ao plenário ainda neste mês, já que seu autor, o vice-presidente da Câmara, Itamar Ribeiro de Rezende (DEM), e o primeiro-secretário, professor Godoy (PTB), articulam para votá-lo até segunda-feira, quando encerram as reuniões de junho. Em um desabafo, o petebista revelou que, desde a sua decisão de pedir vistas, foi alvo de considerações indelicadas e negativas, mas reitera que “está convicto da sua atitude”. Ele assegura que não é contra a ficha limpa ou a matéria de autoria do colega democrata, e rechaça qualquer tentativa de lhe atribuírem participação em lobby para derrubar o projeto, mas considera que o texto que veio a plenário não poderia ser votado.