PARTIDOS POLÍTICOS

Franco Cartafina mostra resistência à federação PP, União e Republicanos

Gisele Barcelos
Publicado em 01/02/2024 às 21:47Atualizado em 02/02/2024 às 08:20
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Ex-deputado Franco Cartafina durante entrevista à Rádio JM, quando externou preocupação com a possível fusão do PP com União Brasil e Republicanos (Foto/Reprodução)

Após direção nacional do PP defender a criação de federação com o União Brasil e o Republicanos ainda em 2024, o ex-deputado federal Franco Cartafina sinalizou resistência à proposta. Em entrevista à Rádio JM, o pré-candidato a prefeito adiantou que se reunirá com presidente estadual da sigla, Antônio Pinheiro Neto, para tratar sobre a situação e o impacto para as articulações em andamento para a eleição municipal deste ano.

Franco está capitaneando grupo composto por quatro partidos: o próprio PP, o Podemos, o Avante e o Agir. A proposta é que cada sigla lance uma chapa de candidatos a vereador nas eleições deste ano. Caso a federação com o União e o Republicanos seja confirmada, o projeto seria diretamente afetado.

Questionado, o ex-deputado posicionou que a notícia sobre a federação ganhou musculatura nos últimos dias e ainda não foi repassada informação de que a medida teria um prazo definido para acontecer. Segundo ele, a aliança envolve três partidos de grande envergadura e há uma série de questões regionais para serem adequadas. Por isso, ele não acredita que seria uma tarefa fácil ou rápida para ser concluída.

Ainda assim, Franco salientou que estará em Belo Horizonte na próxima semana e conversará com o presidente estadual para saber como está sendo tratada a questão e fazer a defesa do projeto local em construção. Além disso, o assunto também deverá ser discutido diretamente com o presidente nacional do PP, Ciro Nogueira.

O pré-candidato a prefeito manifestou que fará força para manter o projeto conjunto em desenvolvimento com o Podemos, o Avante e o Agir, pois a construção começou há algum tempo e o grupo formado está redondo. “Se a fusão acontecer, são menos 44 vagas [...] Essa decisão é muito cara, visto as pretensões que nosso grupo tem em nível municipal”, disse, citando ainda que a junção nacional traz o risco de tentar colocar na mesma ala partidos que atuam em polos distintos na esfera municipal.

Sem acreditar que o pleito seria ignorado pelas lideranças estaduais e nacionais, Franco descartou a possibilidade de deixar o PP. “Pela força que a gente tem, a construção que fizemos dentro do partido e, sobretudo, pela expressiva votação que tivemos em 2022. Isso é valioso para o partido, é reconhecido pelas lideranças porque a gente está na primeira suplência. Historicamente, o primeiro suplente é olhado de forma atenciosa pelos partidos. Não cogito a possibilidade em sair do PP não”, declarou.

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