Fundação Cultural assume que erro em edital, publicado através de decreto foi responsável pela confusão gerada
Fundação Cultural de Uberaba assume que erro em edital, publicado através de decreto no Porta-Voz, foi responsável pela confusão gerada no resultado da eleição do Rei Momo Paulo Henrique Ferreira. O concurso ocorreu sábado no Clube Sírio Libanês. Os candidatos não consideraram legítima a eleição pelo fato de o vencedor ter sido eleito Rei Momo em 2009.
De acordo com o diretor cultural da FCU, Edicarlo Carneiro, o Kaká, os editais dos anos anteriores previam a proibição da inscrição dos candidatos eleitos nos últimos dois anos. Em decorrência disso, a inscrição de Paulo Henrique havia sido recusada por ter vencido o concurso em 2009. Ainda segundo ele, o candidato questionou o veto da inscrição, buscando os direitos através de um advogado. Com isso, o Departamento Jurídico analisou novamente o regulamento e constatou a ausência da cláusula responsável por barrar a inscrição. “Nós constatamos este equívoco no decreto que regulamentou o concurso. Assumimos o erro publicamente. Este ano, este critério passou despercebido pelo jurídico e não constou no edital”, assume.
Kaká ainda esclarece que o candidato foi convocado para ser informado da validade da inscrição dentro do prazo legal. “Paulo Henrique tinha legitimidade para disputar o concurso”, reforça. O diretor também garante que os outros inscritos foram informados sobre a decisão tomada pela Fundação Cultural.
Ele descarta qualquer tipo de alteração no resultado, revelando que o vencedor foi eleito democraticamente pelos jurados do concurso. “Ele teve o direito pleno da disputa e saiu vencedor por decisão soberana dos juízes”, afirma.