POLÍTICA

Garoto de 17 anos acusa mototaxista de estupro

Publicado em 23/05/2011 às 00:57Atualizado em 20/12/2022 às 00:11
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Um suposto caso de violência sexual chamou a atenção no final de semana por envolver duas pessoas do sexo masculino. Um adolescente de 17 anos disse que foi estuprado pelo mototaxista G.C.C., 25 anos.

Segundo o relato da vítima para a polícia, ele solicitou uma corrida do bairro Fabrício até a rua Pernambuco, no bairro Santa Maria, sendo que durante o trajeto o mototaxista parou em um posto de combustíveis para abastecer. Porém, de acordo com o menor, ao invés de seguir para o destino solicitado, o condutor da moto o levou para o meio de um matagal na Univerdecidade.

No local, o adolescente teria sido vítima de abuso sexual (anal e oral), recebendo ameaça de morte, para que ficasse calado. Os dois não se conheciam e nenhum tipo de arma teria sido utilizada.

A vítima contou sobre o suposto estupro para uma prima, que avisou a família do rapaz. E foram justamente os familiares que localizaram e detiveram o mototaxista, antes de chamar a Polícia Militar.

Na delegacia, G.C.C. prestou declarações e negou a acusação, admitindo sim que manteve relação sexual com o adolescente, mas alegando que a mesma teria sido com o consentimento do menor. De acordo com o delegado responsável pelo flagrante, o médico legista responsável pelo exame de corpo de delito informou que não foi possível constatar lesões nas partes íntimas da vítima, apenas uma escoriação na nádega.

Mesmo assim, isto não quer dizer que o ato sexual não tenha acontecido. Mesmo tendo ratificado o flagrante, chamou a atenção do delegado o fato de que a vítima foi levada para casa pelo próprio autor e ainda pagou a corrida. Além disso, em momento algum ele pediu ajuda, mesmo com a moto parando em vários semáforos. O adolescente também não apresentava lesão que comprovasse resistência.

G.C.C. já teve passagem pela polícia por uso de droga. O advogado dele entrou em contato com o juiz plantonista, Paulo Gastão, da 2ª Vara de Família, que não concedeu a liberdade provisória. Hoje, o bacharel, que aguarda o laudo do exame de corpo de delito, pretende fazer o mesmo pedido ao juiz da Vara Criminal que será responsável pelo caso. (HLM)

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