Secretário especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Maurício Muniz, acertou ontem com o ex-prefeito Anderson a inclusão do gasoduto entre as obras do PAC (Foto/Reprodução)
Gasoduto para atender o Triângulo Mineiro será incluído entre as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A decisão foi acertada ontem, em reunião entre o ex-prefeito Anderson Adauto e representantes da Casa Civil em Brasília.
À frente das articulações do programa federal para interiorização do gás, AA apresentou os últimos encaminhamentos quanto ao projeto do duto ao secretário especial de Articulação e Monitoramento da Casa Civil, Maurício Muniz, e também ao secretário adjunto da Casa Civil, Ricardo Buratini.
O ex-prefeito conta que sugeriu no encontro que o gasoduto fosse inserido no PAC e a ideia foi acatada pelos representantes do governo federal. Anderson explica que a medida não significa que a obra seria executada com recursos públicos. Segundo ele, a implantação do ramal continua sendo uma obra privada com financiamento.
AA posiciona que a inclusão do gasoduto no PAC aponta que é uma obra de interesse público e a vantagem é que o projeto é reconhecido entre as prioridades do governo. “A partir do momento que está no PAC, passa a ter prioridade nos ministérios. Por exemplo, o que está no programa tem prevalência na análise ambiental”, disse.
Adauto ainda acrescentou que a inclusão no PAC também abre possibilidade de obtenção de financiamento junto ao BNDES e ao BRICS para implantação do ramal, porém ressaltou que a questão ainda não foi discutida com a TGB – empresa que manifestou interesse em construir e operar o ramal.
Além do gasoduto, Anderson declarou que existe a possibilidade de a planta de amônia também ser colocada no PAC, mas ainda é necessário o avanço de tratativas com investidores privados. Nesta quarta-feira (11), ele se reunirá com empresários em São Paulo (SP) para tratar sobre a questão da fábrica.