Governo admite erro sobre parquímetros

Decreto publicado no Porta-Voz causou indisposição entre o prefeito Anderson Adauto e a equipe de governo ontem. O texto regulamentou a instituição de parquímetros em todas as 30 vias pertencentes à Área Azul, contrariando a proposta que seria de utilizar o sistema de forma experimental apenas no entorno do Mercado Municipal. A situação foi observada pela reportagem do Jornal da Manhã, que surpreendeu o chefe do Executivo com a informação.   No decreto constam as 30 vias onde o sistema de parquímetros seria instalado, entre elas as ruas João Pinheiro e Artur Machado, e também os critérios para utilizar os aparelhos. Até mesmo o preço foi especificado, sendo prevista a cobrança de R$ 0,50 por hora e permanência máxima de duas horas na vaga. Também estava previsto o repasse de 50% do lucro para os cofres municipais, com a verba revertida para o Probem. O secretário municipal de Trânsito, Ricardo Sarmento, confirmou inclusive os dados publicados no Porta-Voz.   Entretanto, em conversa por telefone pouco depois, o prefeito estranhou as informações, principalmente a citação das vias para receber o parquímetro. De acordo com ele, a determinação era para manter os critérios da lei enviada à Câmara de Vereadores, ou seja, a implementação por seis meses apenas no entorno do Mercadão. “Não tenho compromisso com erro. Já mandei levantar, ver quem errou e se foi publicado fora da forma que defini, estou voltando atrás e não valeu o que está no Porta-Voz”, salienta.   Após o posicionamento de AA, a Secretaria Municipal de Governo enviou novo decreto anulando o texto anterior. Conforme o subsecretário, Wellington Cardoso, um servidor encaminhou equivocamente o documento para publicação e nem sequer havia a assinatura do prefeito e do titular da pasta.