Em entrevista exclusiva à Rádio JM, o peemedebista Hélio Costa protesta contra a demora para o Estado viabilizar o gasoduto
Em entrevista exclusiva à Rádio JM, o peemedebista Hélio Costa protesta contra a demora para o Estado viabilizar o gasoduto em Uberaba, obra essencial à implantação da planta de amônia e ureia na região.
O candidato defende que a inclusão da fábrica de fertilizantes na segunda edição do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) deu-se pela mobilização do presidente Lula e do vice José Alencar com as autoridades municipais. “Falta o gasoduto, que é da autorização do Estado. Se ele [o atual governador] quisesse a unidade de amônia e ureia, tinha que ter investido há oito anos no duto. Se tivesse feito, já teríamos”, contesta, em referência à disputa de prioridade com a cidade de Três Lagoas (MS), que já tem o gasoduto para atender ao empreendimento.
Costa afirma que a situação demonstra a falta de interesse do grupo tucano com o Triângulo Mineiro. Segundo ele, a região terá peso na administração estadual, caso seja eleito governador. O candidato coloca que a própria estratégia na reta final está voltada para o Triângulo, onde os coordenadores percorrem 47 municípios para ouvir lideranças e apresentar propostas de governo.
Questionado sobre a pesquisa Vox Populi, que aponta vantagem de 10 pontos para Anastasia, o candidato peemedebista descarta que os números interferiram no voto dos eleitores ainda indecisos. De acordo com ele, os mineiros estão cientes dos problemas na área de Educação, Saúde e Segurança Pública.
Costa reforça, por exemplo, as reivindicações dos professores estaduais por melhores salários e também a demanda das polícias por valorização financeira e ampliação dos efetivos. “Esse instituto trabalha e tem contrato com governo de Minas. Como vou acreditar nesse resultado?” - questiona.