Se o senador Hélio Costa (PMDB) vencer as eleições para governador este ano, prefeito Anderson Adauto (PMDB) tem passagem garantida para o Palácio da Liberdade. Em entrevista exclusiva à Rádio JM, o pré-candidato assegurou ontem vaga para AA na equipe de secretários, dando abertura para especulações sobre novos voos do prefeito. “Ele vai nos ajudar na coordenação da campanha e tem, sim, espaço importantíssimo no próximo governo”, sentenciou Costa. O pré-candidato ao governo de Minas lembrou que Anderson está em seu segundo mandato e não há chance de nova reeleição consecutiva. Por isso, ele garante a presença de AA na equipe de secretários em caso de vitória nas eleições de outubro. Segundo Hélio Costa, a proposta é ter na administração pessoas que conheçam Minas Gerais regionalmente. Além disso, uma das propostas de governo é criar subsecretarias regionais em cada pasta para apresentar projetos que atendam às realidades locais. “Sabemos que Anderson poderá ser muito útil agora e depois, quando deixar a Prefeitura”, disse, tentando minimizar a polêmica sobre Anderson deixar a cidade antes do fim do mandato. Sobre a escolha do prefeito para coordenar a campanha, Hélio afirma que AA é um militante do PMDB com vivência política e bons relacionamentos no governo federal. O ex-ministro também pondera que existe uma preocupação em incluir o Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba no projeto de governo. O pré-candidato salienta estar conversando com os demais partidos aliados do governo federal, mas não houve desistência da aliança com o PT. De acordo com ele, essas decisões não podem ser forçadas e as costuras ainda dependem do resultado das prévias do PT. Já o prefeito se esquivou de especulações sobre o destino político e afirmou que Costa ainda não é candidato oficialmente. “Ainda há um queijo e uma rapadura à frente”, desconversa. No momento, AA reafirma a intenção de ficar no governo municipal até o último dia de mandato. Se houver o convite para coordenar a próxima fase da campanha a governador, ele afirma que o afastamento em discussão será de, no máximo, 90 dias. Anderson continua apostando em palanque único em Minas Gerais em favor da presidenciável Dilma Rousseff (PT).