Empresa contratada realizou somente um sobrevoo até agora e recursos destinados pelo Estado são suficientes para mapear apenas 30% da cidade (Foto//Divulgação)
Drone deve mapear apenas 30% da área da cidade para identificar focos do mosquito Aedes aegypti em imóveis fechados. A informação é do diretor de Vigilância em Saúde, Matheus Assumpção, que falou à Rádio JM sobre as estratégias para o combate à dengue em Uberaba.
O governo estadual destinou cerca de R$320 mil a Uberaba para o custeio do uso do drone para a prevenção contra o Aedes aegypti. De acordo com Assumpção, o valor não é suficiente para o mapeamento de todo o território da cidade e identificação dos focos do mosquito. “O recurso que veio não era capaz de cobrir a cidade toda. Dá para fazer cerca de 30%”, posicionou, defendendo ser uma boa amostragem.
O diretor de Vigilância em Saúde ainda acrescentou que a resolução que estabeleceu o repasse não permitia que a verba fosse utilizada para a compra do equipamento e execução do mapeamento com pessoal próprio. Por isso, a única possibilidade era a contratação de empresa especializada com equipe para prestar o serviço.
Dentro do orçamento disponível, Assumpção manifestou que foram selecionadas sete regiões para serem mapeadas com o drone. A infestação predial verificada nos últimos Levantamentos de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) e, também, fatores como taxa de visitação e a média de imóveis fechados foram levados em consideração para definir os locais onde seria feito o sobrevoo para identificar focos do mosquito.
Por enquanto, apenas um sobrevoo foi feito, no fim do ano passado. Ainda serão feitas outras seis operações de voo com o equipamento, porém, até o momento, a Secretaria de Saúde não informou as outras regiões que serão mapeadas e nem o cronograma para conclusão do mapeamento aéreo.
A primeira operação do drone mapeou a região dos bairros Residencial Beija-Flor 1 e 2, Residencial Nova Era, Residencial Colibri e Colibri 2, Ilha de Marajó, Pacaembu, Residencial Morumbi, Residencial Copacabana, Parque dos Girassóis e Girassóis 2, Estância dos Ypês e Parque das Laranjeiras.
Com os relatórios, 76 agentes de combate às endemias foram direcionados para percorrer a área onde foram identificados focos do mosquito Aedes aegypti para instruir os moradores sobre o que deve ser retirado, coberto ou limpo.
Além disso, houve aplicação de larvicidas e inseticidas nos imóveis em que foi verificada necessidade. Também estão sendo disponibilizadas telas de proteção para os proprietários da área que possuem caixa d’água destampada, com as orientações de como o item deve ser instalado.
Os imóveis que os agentes não conseguirem acessar serão encaminhados posteriormente para fiscalização do Departamento de Posturas.