Grupo de lojistas que atua no centro da cidade esteve na Câmara solicitando apoio para que seja revista a lei que estabeleceu o horário das 20h às 6h para a carga e descarga
Um grupo de lojistas que atua no centro da cidade esteve na Câmara solicitando apoio dos vereadores para que seja revista a lei que estabeleceu o horário das 20h às 6h para a carga e descarga de mercadorias na região.
Gestor da Têxtil Abril, Joabe Vieira de Queiroz foi direto ao ponto ao dizer que estava no plenário para apresentar a queixa e o lamento da categoria, que, segundo ele, tem enfrentado dificuldades para repor estoques, sofrido ameaças de transportadores de majorar o preço dos serviços feitos à noite, além da falta de segurança. “Ficou quase impossível trabalhar”, desabafa Joabe.
Fazendo coro com ele, José Amarildo Azevedo, da Universo Utilidades, disse que após a aprovação da lei só vieram problemas. Sensibilizados com a demanda da categoria, os vereadores da Comissão de Micro e Pequenas Empresas – professor Godoy (PTB), Itamar Ribeiro (DEM), Cléber Cabeludo (PMDB) e João Gilberto Ripposati (PSDB), respectivamente, presidente, relator, vogal e suplente – vão propor uma reunião com o Executivo.
O tucano defende o diálogo para chegar um ponto de equilíbrio que atenda à Prefeitura e aos comerciantes. “Vamos buscar uma audiência com o Anderson [Adauto, prefeito] e ele que convoque os integrantes de sua equipe que achar necessário. Temos que encontrar uma solução”, disse Ripposati, que aproveitou para cobrar do Governo do Estado a implantação do projeto Olho Vivo, para dar mais segurança à região.
Conforme Joabe, uma das propostas que serão levadas à mesa de negociações visa a estender o horário até as 11h em todos os pontos de carga e descarga. Não sendo possível, que a mudança contemple pelo menos alguns dos locais destinados à realização deste serviço.