O embate entre o prefeito licenciado Anderson Adauto e o vereador Marcelo Machado Borges, ambos do PMDB, se assemelha aos debates políticos entre adversários, gerando réplica e tréplica. Em observação à resposta de AA sobre suas críticas à ausência de recursos para a transposição de água do rio Claro, publicadas ontem pelo JM, Borjão diz que AA está “misturando as estações”.
Segundo Borjão, ao externar preocupações quanto ao iminente desabastecimento decorrente da longa estiagem, não fez afirmações maldosas ou inverídicas. A análise, de acordo com o vereador, está pautada nas informações divulgadas pela imprensa uberabense.
O vereador enfatizou jamais ser sido moeda de troca, bem como nunca vinculou suas ações a processos eleitorais ou laços familiares. Na quinta-feira (23), ao saber do teor na matéria publicada ontem, de acordo com o parlamentar, Anderson lhe telefonou questionando seu posicionamento. “Estranhamente, uma reunião agendada para ontem de manhã no Codau sobre as enchentes nas residências foi sumariamente cancelada, ou seja, prejudicando a população por causa de picuinhas”, ponderou.
O vereador afirmou estarem suas observações estritamente focadas no Projeto 280/09, em que votou em contrário por considerar o valor de R$ 68.632 milhões muito alto, além de a matéria ter problemas, tanto em seu texto quanto na tramitação.
O estranhamento do vereador quanto às declarações de Anderson também se refere à citação de seu sogro, José Elias Miziara, ex-vice-prefeito na primeira administração de AA, que efetivamente não interfere ou influencia suas decisões.
Ampliando o seu descontentamento com o prefeito licenciado, Borjão afirma ser lamentável notícia publicada ontem sobre o abastecimento de piscinas com água tratada pelo Codau, ignorando os apelos feitos pela própria administração.