POLÍTICA

Marcos Montes aprova Piau para prefeito

À medida que vão encolhendo os prazos estabelecidos pela Justiça Eleitoral para o pleito do ano que vem, também afunilam as discussões

Renata Gomide
Publicado em 08/08/2011 às 00:33Atualizado em 19/12/2022 às 22:57
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À medida que vão encolhendo os prazos estabelecidos pela Justiça Eleitoral para o pleito do ano que vem, também afunilam as discussões entre os protagonistas do processo político em Uberaba, e mais claro vai ficando quem está com quem. De um lado estão os líderes e partidos que apóiam a sucessão do prefeito Anderson Adauto (PMDB) e de outro os que não aprovam sua administração. Para o deputado federal Marcos Montes (DEM) – que faz parte deste último grupo –, os candidatos estão surgindo e começam a buscar apoio, e a partir de então se configuram os quadros para a eleição de 2.012.

Um dos nomes que frequenta as discussões é o do deputado federal Paulo Piau (PMDB), que na opinião de Marcos Montes, se ainda estivesse no contexto onde nasceu politicamente – o PFL, hoje DEM – seria o candidato natural do grupo. O peemedebista nega uma pré-candidatura, mas são fortes as chances de ser indicado pelo seu partido para a sucessão de AA, seu correligionário. “Tenho o Piau como um político ético, com serviços prestados à cidade e capacidade para fazer muito mais. Tenho por ele um respeito grande, mas ele mudou seu destino”, diz MM.

Para MM essa mudança de rota foi resultado de uma divergência pessoal entre os dois, no pleito de 2.002, quando Piau buscou a reeleição para a Assembleia Legislativa de Minas Gerais. Montes acredita que ele não gostou do seu apoio à candidatura do então secretário municipal de Saúde, o médico Fahim Sawan (PSDB). O apoio gerou divergências no partido levando à sua desfiliação e, posteriormente, ao rompimento com o grupo, o que não se justifica.

O deputado, contudo, considera que Piau é um bom candidato – desde que tenha o apoio de fato do prefeito – “e ficaria até feliz [de vê-lo na disputa], porque foi tudo construído lá atrás”, ou seja, nas entrelinhas MM coloca que o peemedebista é o que é hoje, porque vem de um processo que começou no então Partido da Frente Liberal.  

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