POLÍTICA

Nova zona eleitoral gera polêmica e mesário obstrui trabalho da imprensa

Élvia Moraes
Publicado em 04/10/2010 às 22:39Atualizado em 20/12/2022 às 03:59
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Confusão e irritabilidade. Palavras descrevem a situação vivenciada ontem por eleitores em pelo menos três locais de votação. Há registros de desistência do voto em razão da não-localização da seção eleitoral.

Devido ao grande contingente de eleitores cadastrados na 277ª zona eleitoral, a estrutura foi divida originando a 326ª. Parte foi transferida para a nova zona, inclusive, com novos títulos emitidos pela Justiça Eleitoral.

Por desconhecimento ou desinteresse, os eleitores não foram buscar os novos documentos impressos deixando cerca de 8 mil títulos emperrados nos cartórios eleitorais.

No IFTM, antigo Cefet, a situação foi bastante conturbada. Em telefonema à redação, o secretário Municipal de Agricultura, José Humberto Guimarães externou preocupação com a desistência de eleitores que não encontraram as seções. O vereador Marcelo Borjão (PMDB) classificou como “bagunça” o vaivém visto no Senai.

No Colégio Marista Diocesano, eleitores iam e vinham sem encontrar os locais de votação. O deputado federal Paulo Piau (PMDB) e sua mulher Heloisa ficaram mais de 20 minutos se deslocando para conseguir votar.

Alertados pela reportagem, mesários começaram a consultar o site do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), programado ontem para abrir diretamente no link “consulta ao local de votação”.

No final da manhã, a Justiça Eleitoral enviou cartazes informando a seção antiga da 277ª com a equivalente na 326ª, contornando a situação. Pelo Marista passaram o vice-prefeito Paulo Mesquita (PR), o ex-vice, José Elias Miziara, o secretário de Desenvolvimento Econômico, João Franco e tucano Fahim Sawan.

Cena patética ocorreu quando a imprensa, a exemplo de outros candidatos, tentou fazer o registro fotográfico do prefeito Anderson Adauto (PMDB) no momento da votação.

O mesário da 5ª seção da 326ª zona eleitoral, que virou o crachá para não ser identificado, tentou de forma truculenta obstruir o trabalho dos repórteres-fotográficos que não fizeram menção de entrar no local. Além de fechar a porta, colocou a mão em frente às lentes das câmeras, semelhante ao comportamento dos anos de ditadura.

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