POLÍTICA

Obras do projeto Água Viva vão custar R$ 213 milhões

Apresentação do projeto Água Viva na Câmara de Vereadores ontem tomou praticamente todo tempo da sessão. Técnicos do consórcio responsável pelo projeto estiveram na cidade

Mára Santos
Publicado em 03/02/2010 às 00:50Atualizado em 17/12/2022 às 05:55
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Apresentação do projeto Água Viva na Câmara de Vereadores ontem tomou praticamente todo tempo da sessão. Técnicos do consórcio responsável pelo projeto estiveram na cidade e participaram da reunião para esclarecer dúvidas dos vereadores referentes aos financiamentos pleiteados pelo Codau para complementar os recursos necessários para a execução das obras.

A diretora executiva do projeto Água Viva, Ana Luísa Bilharinho, informou aos parlamentares que o projeto começou a ser estudado em 2002 e que, por intermédio do Banco Internacional de Desenvolvimento (Bird), foram aprovados US$ 17,2 milhões de dólares. Deste total, foram liberados até o momento US$ 3,5 milhões e até o dia 31 de dezembro foram efetuados pagamentos de R$ 7,2 milhões.

No início da execução do projeto foram contratadas empresas de gerenciamento, empresa de consultoria para elaboração dos projetos do sistema de esgotamento sanitário, empresa para execução de obras do Parque da Cidade, alameda das Barrigudas e setor córrego das Lajes, além da construção do Centro de Educação Ambiental de Uberaba.

Ainda foram gastos recursos com contratação de consultoria técnica para elaboração dos projetos de implantação do sistema de macrodrenagem da área central e para execução de obras do programa de controle de perdas, referente à substituição de adutoras de água tratada.

Acompanhada de representantes das empresas Typsa, Ene e Engecorps e do secretário municipal de Governo, Antônio Sebastião de Oliveira, Ana Luísa explicou aos vereadores que os recursos previstos no início do projeto Água Viva não serão suficientes para conclusão de todas as obras. Na época em que a proposta começou a ser estruturada, os valores foram calculados em dólares e, por causa da queda da moeda americana, houve defasagem destes valores que hoje não completam os gastos previstos.

Ao ser questionada pelos vereadores Carlos Alberto de Godoy (PTB) e Marcelo Machado Borges (PMDB) sobre os valores que já foram gastos, o que tem em caixa e o que ainda precisa para dar continuidade ao projeto, ela explicou que a previsão total dos custos do Água Viva hoje é de R$ 213,4 milhões. As obras já realizadas consumiram R$ 47,8 milhões e foram conseguidos entre financiamentos, através do Bird, Caixa Econômica Federal e PAC, R$ 155 milhões, incluindo os R$ 28 milhões pleiteados por meio do projeto em tramitação na CMU. Os técnicos garantiram que faltam ainda R$ 10,4 milhões, que serão usados na etapa de drenagem urbana para conclusão de todas as etapas do Água Viva.

Ainda faltam para ser executadas dentro do projeto obras de implantação dos interceptores na área central da cidade, recuperação de áreas degradadas no rio Uberaba e implantação de galerias de drenagem e recomposição de avenidas, também na região central de Uberaba.

Extra. Projeto para discutir abertura do crédito de R$ 28 milhões para realização do trabalho de drenagem deverá ser votado em sessão extraordinária. Sugestão foi feita pelo vereador Borjão, que considerou o prazo até o dia 12 de fevereiro que o Codau tem para viabilizar o financiamento. Se aprovado pela Câmara, a proposta ainda passará pela Caixa Econômica Federal para depois ser aberto processo licitatório para contratação da empresa responsável pela obra, que deverá começar pela rua Cândida Mendonça Bilharinho e avenidas Santos Dumont e Pedro Salomão.

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