Lideranças do DEM e PSDB têm dúvidas sobre a manutenção dos serviços, por causa da ausência de AA devido ao envolvimento no processo eleitoral.
Dedicação do prefeito Anderson Adauto (PMDB) na campanha de Hélio Costa ao governo de Minas preocupa oposição.
Lideranças do DEM e PSDB têm dúvidas sobre a manutenção dos serviços, por causa da ausência de AA devido ao envolvimento no processo eleitoral.
Para o presidente do DEM/Uberaba, Antônio Alberto Stacciarini, a situação da cidade já é ruim, com problemas na área de Educação e Saúde. Ele avalia que as complicações podem ser maiores se a figura do prefeito não estiver presente para tomar decisões e atitudes. Porém, alfineta: “Talvez para Uberaba seja melhor o vice Paulo Mesquita assumir. Eu o conheço e o admiro por sua competência”.
Stacciarini pondera que o anúncio da coordenação de campanha deixa no ar a intenção do prefeito em buscar voos maiores, como posto no secretariado estadual. “Ele não se descompatibilizou, mas essa pode ser uma jogada em preparação para ser chamado numa eventual vitória de Hélio Costa”, analisa.
Sem entrar nessa discussão, o presidente do PSDB/Uberaba, Luiz Cláudio Campos, também teme sobre a gestão da Prefeitura. Ele afirma que o prefeito, ao ser eleito, precisa ter a administração municipal como prioridade. “Se for chamado para outra missão e der a ela mais relevância, conciliar as duas não seria razoável. Ainda mais uma coordenação estadual de campanha, que absorve muito tempo. Por isso, existe a figura do licenciamento”, declara.
Conforme o líder dos tucanos, Paulo Mesquita (PR) tem condições de assumir e administrar bem a cidade, porém isso vai depender se Anderson estará comprometido até o fim do processo eleitoral ou apenas na fase de pré-campanha.
Já o presidente do PT/Uberaba, Fábio Macciotti, encara com naturalidade a indicação de Anderson. Segundo o petista, o prefeito sempre tem presença forte no PMDB e proximidade com o PT para conduzir o diálogo entre os dois partidos. Macciotti não acredita que a escolha represente a vitória do nome peemedebista na cabeça de chapa. “É claro que cada um puxa a sardinha para o próprio prato, mas para a gente, agora, não é o nome que importa, e sim o projeto que PT e PMDB têm para Minas”, finaliza.