A tarifa de lixo atrelada ao consumo de água é mais eficiente para a maioria dos casos. A informação é da procuradora-geral do Município, Fabiana Gomes Pinheiro, que concedeu entrevista nesta quinta-feira (16) à Rádio JM e afirmou que, apesar de ser alvo de críticas, a nova forma de cálculo pelo serviço foi apontada em estudos técnicos realizados em âmbito nacional.
A procuradora salientou que os estudos indicaram o cálculo da tarifa de lixo que seria mais eficiente para a maioria, mas admitiu que existem exceções. “Lógico que o estudo não tem como abarcar todas as especificidades. Para a maioria, a produção de lixo é proporcional ao consumo de água, mas vai ter casos que não vão adequar a essa regra”, declarou.
No entanto, a procuradora ressaltou que o formato antigo de cálculo, a partir da metragem dos imóveis, também apresentava desigualdades. “Quando a medição da cobrança era pela área, tinha imóveis grandes e que produziam pouco lixo. Assim como tinha imóveis pequenos, com muitas pessoas, que produziam muito mais lixo. Nenhum vai atender a todos. Mas os parâmetros estabelecidos [da tarifa atrelada ao consumo de água], em geral, foram mais eficientes pelos estudos”, manifestou.
Questionada se foi constatado custo menor para o contribuinte em comparação ao valor cobrado anteriormente, junto com o IPTU, a procuradora declarou que a grande maioria paga hoje menos pela coleta de lixo do que quando a cobrança era anual, junto com o imposto.