Ex-ministro do Desenvolvimento Social defendeu a aliança com o PMDB para a sucessão no governo estadual
Patrus Ananias não recua sobre a pré-candidatura ao Governo de Minas. Em visita a Uberaba ontem, para encontro com militantes do partido, o ex-ministro do Desenvolvimento Social defendeu a aliança com o PMDB para a sucessão no governo estadual, mas não cedeu quanto à cabeça de chapa. “Vim para viabilizar a candidatura. Se vai ser possível ou não, o futuro dirá. É claro que ninguém vai brigar com os fatos”, sentenciou. Questionado se as prévias seriam para decidir o nome do PT para o Senado, Patrus é enfático na negativa: “O processo é para escolher o candidato a governador, não senador”. De acordo com o pré-candidato, as prévias são previstas no estatuto do partido e não representam uma divisão interna. Ele afirma que estará junto com o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel seja qual for o resultado, e vice-versa. Por isso, Patrus nega que a situação favoreça o crescimento do candidato tucano Antonio Augusto Anastasia. Além do debate com militantes do PT, o petista se reuniu a portas fechadas com o prefeito Anderson Adauto (PMDB), agora na coordenação da campanha de Hélio Costa (PMDB) ao Governo de Minas. Ele afirma estar em contato permanente com AA e comemora a indicação. “Acho muito bom porque é um canal aberto de interlocução, saudável e construtiva. Sei que ele busca o melhor caminho para seu partido, mas também pensando no melhor caminho para Minas e para o Brasil”, salienta. Patrus também pondera que existem vagas para vice-presidente, governador, vice, senador e deputado para trabalhar a estratégia de unidade com o PMDB.