POLÍTICA

Paulo Piau defende eleições gerais

Para Paulo Piau, se o País vive uma democracia, o que deve prevalecer é a vontade da maioria da população

Renata Gomide
Publicado em 03/03/2011 às 00:58Atualizado em 20/12/2022 às 01:22
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Assim como o senador Aécio Neves (PSDB) e o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que já disseram publicamente serem favoráveis ao fim das coligações para a disputa aos cargos nos parlamentos, o deputado federal e peemedebista Paulo Piau sai em defesa desta tese, que será discutida no bojo da reforma política. Para ele, se o País vive uma democracia, o que deve prevalecer é a vontade da maioria da população.

Em sua opinião, a mudança na regra também vai acabar com a “venda de horário na TV”, já que muitas coligações são firmadas visando a obter mais tempo de propaganda eleitoral. Para Piau, a medida vai moralizar a política e fazer com que os partidos sejam mais autônomos. Ele diz ser favorável ainda à realização de eleições gerais a cada quatro anos, ou seja, o eleitor irá às urnas para escolher o presidente da República, governadores, senadores, deputados federais, estaduais e distritais, prefeitos e vereadores.

“Vou levar essa proposta à Comissão Especial que discute a reforma política”, garante Piau, que considera a questão das mais importantes na discussão. Conforme destaca, é preciso pôr fim à situação gerada pelo calendário eleitoral por conta do qual o Brasil vive um ano pré e outro de eleição.

Se Piau tem opiniões bem definidas a respeito do tema, é fato que ele não integra o grupo de 40 deputados federais da Comissão Especial instalada dia 1º na Câmara para discutir cerca de 100 projetos sobre reforma política, no prazo de 180 dias. Os demais parlamentares com base eleitoral em Uberaba, Marcos Montes (DEM) e Aelton Freitas (PR), também não fazem parte do time. Entre os mineiros, apenas os dois ex-governadores Eduardo Azeredo (PSDB) e Newton Cardoso (PMDB) são membros efetivos.

Para o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), se não houver pressão popular em favor da reforma política, como houve na votação do projeto Ficha Limpa, “talvez não seja possível chegar a um consenso para uma reforma verdadeira”. Segundo ele, essa discussão precisa mobilizar a opinião pública, sendo necessário que o Congresso trabalhe junto com as centrais sindicais e os representantes dos empresários.

Já o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), disse que há sintonia entre os comandos das duas Casas e que este tema será trabalhado conjuntamente. Para ele, a reforma política é a principal missão do Congresso nesta legislatura.

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