POLÍTICA

PMDB acena com bandeira branca ao vereador Borjão

Comando do PMDB Uberaba parece ter acenado com bandeira branca ao seu líder na Câmara, Borjão, com quem trava guerra pública

Publicado em 14/07/2011 às 00:38Atualizado em 19/12/2022 às 23:22
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O comando do PMDB Uberaba parece ter acenado com bandeira branca ao seu líder na Câmara, vereador Marcelo Borjão, com quem trava uma guerra pública desde o ano passado, e que se tornou mais acalorada nos últimos meses. Ontem, o presidente do Diretório Municipal, Luiz Humberto Borges, convidou o correligionário para o que chamou de “uma reunião social”, no escritório político do deputado federal Paulo Piau.

O dirigente partidário economizou nas palavras e se limitou a classificar o encontro de “tranquilo”, no entanto, reforçou que continua o trabalho da Comissão de Ética para apurar se o comportamento de Borjão é inadequado ao mandato, se ele cometeu infidelidade partidária e também se é hostil ao partido. O vereador terá que fazer nova defesa ao PMDB – desta vez por escrito –, mas entende que o chamado de Luiz Humberto se traduz em um sinal de trégua em relação às divergências entre as partes.

Conforme Borjão, o presidente o deixou a vontade para definir seu futuro político, no PMDB ou em outra legenda. Se em Uberaba o partido age para buscar o caminho do entendimento, e com isso minimizar os impactos negativos da exposição pública de suas mazelas, a Executiva Estadual parece estar vivendo seu inferno astral. Se não bastasse estar as voltas com as acusações do histórico peemedebista Newton Cardoso, que a chamou de “bando” e “bandidos”, as contas do partido referentes ao exercício de 2007 foram desaprovadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG).

A legenda foi julgada pela Corte em sessão realizada anteontem e, como penalidade, viu suspenso o recebimento de cotas do Fundo Partidário de forma proporcional e o recolhimento da quantia considerada irregular. A rejeição foi motivada pelo emprego incorreto de despesas realizadas com o FP e a não-comprovação da origem de recursos utilizados e de gastos efetuados com fontes próprias. Agora, o partido terá que dar explicações à Justiça Eleitoral.

Enquanto isso, internamente, a Comissão de Ética da legenda começa a analisar o pedido de expulsão do ex-governador e deputado federal Newton Cardoso, que também disse à imprensa que a Executiva Estadual vai levar o PMDB-MG a uma derrota histórica e que o seu presidente [Antônio Andrade] é “um homem que faz política baixa, de baixo clero”. Foi o titular do diretório municipal de Belo Horizonte, Leonardo Quintão, quem solicitou apurações sobre o que chamou de conduta de hostilidade do correligionário.

Quintão teve o apoio de outros caciques do partido, sendo que Andrade (deputado federal) revelou ter recebido um telefonema do presidente Nacional do PMDB, senador Valdir Raupp, manifestando indignação com as acusações. Desde o início de abril que a Executiva Estadual vem promovendo uma devassa nos diretórios municipais, sendo alguns dissolvidos por infidelidade partidária ou necessidade de renovação.

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