Licitação para compra de equipamento de proteção individual (EPI) foi finalizada em julho, mas servidores municipais ainda não receberam o material de segurança. Falta dos itens foi denunciada por sindicalistas no início do ano após vistorias in loco. A entrega do material estava prevista para agosto, porém burocracia atrasou o cronograma.
De acordo com o secretário municipal de Administração, Rômulo Figueiredo, a PMU formalizou contratos com sete fornecedores vencedores da licitação. Entretanto, uma das empresas desistiu e foi necessário convocar a segunda colocada no processo. Ele explica que a ordem de serviço geral só pode ser emitida após a substituta assinar o contrato. “Quero os equipamentos entregues ainda este mês. Estou pagando adicional de insalubridade, para quem não precisa, só por causa da falta do EPI”, salienta.
Conforme informação do setor de compras, a segunda colocada já assinou contrato e agora o documento está no departamento jurídico da Prefeitura. Após a análise, o processo segue para a Secretaria da Fazenda, para liberação dos recursos, e, por fim, o departamento emite a ordem de serviço aos fornecedores. A expectativa é finalizar o trâmite até dia 18 deste mês.
Totalizando quase R$ 300 mil, a licitação abastecerá o estoque de botinas, máscaras, luvas, fones e outros EPIs. Entre os problemas verificados pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais está o transporte em veículos sem cobertura e com péssima preservação e uso de chinelos e tênis rasgados em trabalho que exige proteção nos pés. Também foi verificada a falta de protetor de ouvido no corte de grama e na usina de asfalto.