POLÍTICA

PMU quer retomar área do Ceneg

Prefeito Anderson Adauto (PMDB) almeja revogar a concessão de uso da área repassada ao Centro Nacional de Cidadania

Publicado em 25/05/2010 às 08:37Atualizado em 17/12/2022 às 06:23
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Prefeito Anderson Adauto (PMDB) almeja revogar a concessão de uso da área repassada ao Centro Nacional de Cidadania Negra (Ceneg). Projeto de Lei está em tramitação na Câmara de Vereadores, devendo ir a plenário em junho.   Instalada em área de 35.833,86 m2na Univerdecidade, a instituição de ensino profissionalizante foi criada em 1999 em debate envolvendo políticos, representantes da raça negra e educadores de Uberaba. Registros mostram ter a qualificação em oficinas de arte, esporte, informática, línguas e cursinho pré-vestibular chegado a sete mil adolescentes.   A política inclusiva contemplava alunos afro-descendentes e não-negros. Os problemas começaram quando a Fundação Palmares suspendeu o repasse de recursos oriundos do Governo Federal, devido a denúncias de desvio de verbas e malversação do dinheiro público.   Denunciado em Ação Civil Pública interposta pelo Ministério Público Federal, o professor e ex-presidente do Ceneg Gilberto Caixeta foi condenado a devolver cerca de R$ 1 milhão aos cofres públicos. Também foram denunciados o diretor administrativo Adélio Leocádio da Silva e o diretor-presidente da Agência de Desenvolvimento Sustentável do Brasil Central (Adebrac), Sérgio Paulo Campos.   Às moscas, a instituição não possuía sequer um vigilante para zelar pelo patrimônio, que está destruído. O vandalismo começou com os furtos de computadores e aparelhos de ar-condicionado. A infiltração danificou boa parte do telhado, destruindo material didático, uniformes e tênis.   A situação caótica do Ceneg foi denunciada diversas vezes pelo JM, sem que providências efetivas fossem tomadas. A revogação da Lei Municipal 8.564, de 24 de fevereiro de 2003, retira o direito de uso por 20 anos concedido pela PMU. No escopo do projeto, o prefeito revela ter partido da diretora executiva e representante legal da entidade, Isoleta Adão, o pedido de revogação da área.   Em requerimento por ela enviado à Prefeitura de Uberaba em 20 de outubro de 2009, argumentou a total depredação do imóvel, o impedimento em dar continuidade às políticas públicas de inclusão social e a falta de perspectiva para implantação de novos cursos.   Turismo. O Executivo, em outro projeto de lei, também solicita a revogação da Lei Municipal 9.900/2006, que autorizou a adesão do município à Associação do Circuito Turístico do Triângulo Mineiro. O projeto alega que a referida entidade está sediada em Uberlândia, ao passo que o Convencion Visitors Bureau encontra-se em Uberaba, oferecendo melhores condições de desenvolvimento do setor.

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