ATENDIMENTO NOTURNO

Prefeitura analisa implantar novas unidades de saúde noturnas este ano

Gisele Barcelos
Publicado em 10/08/2024 às 18:02Atualizado em 11/08/2024 às 08:53
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A última unidade de saúde que passou a funcionar até as 22h foi a do bairro Rio de Janeiro, que adotou o novo sistema no fim de julho (Foto/Divulgação)

Mais unidades básicas de saúde ainda devem começar o atendimento no período noturno até o fim deste ano, segundo a prefeita Elisa Araújo (PSD). Apesar de adiantar os planos, a chefe do Executivo não revelou o número de UBSs e nem os bairros que devem ser contemplados com o expediente até 22 horas.

No início de julho, a prefeita havia informado que a perspectiva seria ter, pelo menos, mais uma unidade básica com atendimento noturno. A meta se concretizou no fim do mesmo mês, com o início do expediente até 22h na UBS do bairro Rio de Janeiro.

Questionada se agora haveria planos para expandir o horário de funcionamento em mais unidades básicas em 2024, a chefe do Executivo posicionou que a previsão é ampliar o expediente até 22h em outros bairros ao longo do segundo semestre, porém preferiu não especificar quantas ainda devem começar a atender no período noturno antes do fim do ano.

Segundo Elisa, as decisões precisam ser tomadas com responsabilidade, porque existe um impacto financeiro e a concretização dos planos depende da viabilidade. “A gente ainda tem previsão sim [de abrir mais UBSs à noite], mas tudo vai depender das questões financeiras e de manejos orçamentários”, disse.

A chefe do Executivo também rebateu críticas sobre a demora para aumentar o número de unidades básicas com atendimento noturno. A medida foi promessa durante a campanha, porém somente este ano a atual gestão anunciou a ampliação dos bairros com expediente até 22 horas.

Repetindo que o enfrentamento da pandemia de Covid-19 impediu algumas ações de serem executadas mais cedo, Elisa contestou acusações de que o anúncio de mais UBSs com expediente noturno estaria sendo feita agora devido à proximidade do pleito. “Até novembro de 2022, a gente não podia fazer nem cirurgias eletivas. A pandemia nos assombrou até o fim de 2022 e isso trouxe prejuízos. Depois teve um fôlego e conseguimos fazer o que estava no plano [...] Além disso, recurso é finito e temos que fazer uma ginástica dentro da parte orçamentária financeira para que possa garantir isso à população. Tão logo conseguiu, a gente fez. Não é porque é ano eleitoral. Essa narrativa é uma falácia”, encerrou.

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