Autoridades de diversos setores estiveram presentes na reunião (Foto/Divulgação)
A Prefeitura de Uberaba reuniu, na manhã desta segunda-feira (26), o Sindicato Rural e integrantes do Grupo de Resposta a Desastres (Grede) para dar continuidade às ações diante dos recentes incêndios urbanos e rurais na cidade e região.
Foi definida a criação de um grupo de trabalho coordenado pela Defesa Civil do Município para a troca de informações com o Sindicato Rural de Uberaba, órgãos de segurança púbica, Cemig e Prefeitura, visando a implementação de ações de prevenção e combate às queimadas.
A prefeita Elisa Araújo, que conduziu a reunião, elencou os pontos do plano de ações da gestão municipal para minimizar os efeitos das queimadas.
“Primeiramente estamos acionando o Estado para, numa necessidade emergencial, liberar o uso das aeronaves, de recursos e tudo o que for necessário para o suporte no combate aos incêndios. Na área da saúde foi estabelecido um plano de contingência que inclui um centro de referência de atendimento para doenças respiratórias. Vamos publicar um decreto de emergência para poder proporcionar benefícios aos produtores rurais cujas propriedades sofreram danos decorrentes das queimadas”, disse a prefeita.
O presidente do Sindicato Rural de Uberaba, Marco Túlio Prata, destacou a importância do trabalho em conjunto com vários setores da sociedade.
“Foi uma reunião muito importante, muito prática, uma reunião realmente de trabalho para a gente definir que ações devem ser tomadas agora, no atendimento emergencial nesse período de seca e dos incêndios que já estão ocorrendo, mas também com medidas de médio e longo prazo para os próximos anos. Ficou claro nesta reunião que nenhum órgão sozinho tem estrutura ou força para atingir os objetivos contra os incêndios, mas que todos juntos temos uma chance bem melhor de deixar Uberaba numa condição mais favorável do que esta situação que estamos vivendo”, comentou o presidente do SRU.
O secretário do Agronegócio, Agnaldo Silva, convocou os produtores na colaboração do combate às queimadas.
“Nenhum produtor quer colocar fogo em seu próprio patrimônio, é preciso desmistificar que eles são os responsáveis por isso, porque são os maiores atingidos e prejudicados. Eles também são os primeiros a perceber os incêndios e, como sabemos, nesses casos, para conter as chamas as respostas devem ser rápidas. Por isso pedimos que entrem em contato com o Corpo de Bombeiros para que o combate ao fogo chegue imediatamente”, disse Agnaldo.
Também estiveram presentes na reunião a Defesa Civil, Chefia de Gabinete, Codau, as secretarias de Serviços Urbanos e Obras, Governo, Administração, Planejamento, Educação, Desenvolvimento Social, Meio Ambiente, Fazenda, Comunicação, Agronegócio e Saúde.