Professores da rede municipal irão receber proporcionalmente o piso nacional do magistério. A conclusão é do presidente do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu)
Professores da rede municipal irão receber proporcionalmente o piso nacional do magistério. A conclusão é do presidente do Sindicato dos Educadores do Município de Uberaba (Sindemu), Adislau Leite, ao fazer uma análise prévia das tabelas de vencimento colocadas no pré-projeto da reestruturação do plano de carreira. Ele recebeu o documento ontem das mãos do secretário da Educação, José Vandir, durante o XVII Congresso Regional de Educadores.
O sindicalista informa que vai disponibilizar cópias do pré-projeto para serem entregues em todas as unidades escolares do município até amanhã. “Queremos que toda a categoria tenha acesso ao documento para apresentar sugestões”, diz. Ele também garante que a diretoria do Sindemu irá se reunir, até a próxima sexta-feira (3), para fazer as colocações que deverão ser levadas na próxima segunda-feira (6) na reunião prevista para ser realizada com as equipes técnicas das pastas da Educação e da Administração.
De acordo com Adislau, as tabelas colocam o valor de R$1.187 para o piso salarial levando em consideração a carga horária de 20 horas/aula. “A Prefeitura está fazendo a proporcionalidade da carga horária de cada carreira. Pelo que consta no pré-projeto, não iremos receber o piso nacional de forma integral, que é a nossa proposta já colocada para a Administração Municipal”, diz.
Para ele, a reestruturação do Plano deveria ser o momento para a Prefeitura valorizar o educador uberabense - mas não é o que se vê no documento. “Não teremos avanços em termos de salários”, diz. Segundo o sindicalista, a única alteração positiva é para os professores da atenção básica, os chamados P1, que estão se igualando às outras categorias, como, por exemplo, dos P2.
Ainda ontem, Adislau entregou aos participantes cópia do discurso que foi impedido de realizar, na sexta-feira passada, durante a abertura do congresso.