Projeto para regularizar a área adquirida pela rede atacadista Mart Minas foi retirado ontem da pauta logo no início da sessão plenária. O líder da oposição, Itamar Ribeiro (DEM), havia sinalizado a possibilidade na reunião de segunda-feira. A exclusão foi solicitada por meio de ofício remetido ao Legislativo pelo secretário de Governo, Antônio Sebastião de Oliveira, alegando a necessidade de ajustes. Da base governista, a explicação partiu de Tony Carlos (PMDB), que preside a Comissão de Justiça e Legislação. Argumentou que a desafetação da rua Minas Gerais implicaria no pagamento à Prefeitura de R$ 252 mil pela rede atacadista. O valor seria depositado no Fundo Municipal de Amparo ao Crédito Popular. Tal proposta, segundo o vereador, não encontra parâmetros legais em razão de a Prefeitura ser impedida por lei de vender área. Às empresas públicas são permitidas apenas a doação. Expectativa é que a matéria retorne à Casa na próxima semana.