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Projeto obriga que técnicos das UPAs estejam em audiências

Matéria aprovada nessa segunda-feira prevê que, nas prestações de contas quadrimestrais, representantes técnicos dos gestores das UPAs estejam presentes para esclarecerem dúvidas

Gisele Barcelos
Publicado em 17/02/2025 às 21:41
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(Foto/Divulgação)

Câmara Municipal aprovou ontem nova regra para audiências públicas para apresentação dos relatórios da Secretaria de Saúde. Se não houver veto do Executivo, será obrigatória a presença dos representantes técnicos dos gestores das Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) nas prestações de contas quadrimestrais da pasta.

Autor da proposição, o vereador Tulio Micheli (PSDB) justificou que a exigência da presença dos representantes técnicos das UPAs nas audiências é necessária para que respondam a eventuais questionamentos dos parlamentares. “Sempre fica pendente algo sobre as Unidades de Pronto Atendimento, seja problema de transferência de paciente, de estrutura, de medicamentos, ou recursos humanos[...] Com essa medida, teremos pessoas técnicas no plenário que sabem responder às indagações dos vereadores”, argumentou.

O tucano ressaltou que tentou assegurar a presença dos representantes técnicos das UPAs nas prestações de contas durante o mandato anterior, mas não houve sucesso. Por isso, ele defendeu a necessidade de aprovar a nova regra. “É importante fazer isso através de lei; decreto pode ser derrubado e não vale mais”, ponderou.

A vereadora Rochelle Gutierrez (PDT) também se manifestou favoravelmente à proposta e salientou que muitas dúvidas levantadas em audiências públicas anteriores ficaram sem resposta em plenário. Segundo ela, a nova legislação assegura mais transparência nas informações até para os usuários da rede pública. “Será uma oportunidade para sanar dúvidas publicamente [durante a prestação de contas no plenário]”, manifestou.

A proposição agora segue para análise do Executivo, que tem prazo de 15 dias úteis para se manifestar sobre a proposição. Se não houver veto dentro do período, a nova lei pode ser promulgada pela Câmara Municipal e entrar em vigor.

Desta forma, a obrigação da presença dos representantes técnicos das UPAs ainda não estará valendo para a primeira audiência pública da Saúde, que está programada para sexta-feira (21).

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