VOTAÇÃO ADIADA

Projeto que proíbe o uso de carroças encontra resistência e sai da pauta

Gisele Barcelos
Publicado em 12/08/2024 às 21:39
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Diante de resistência contra a medida, foi adiada a votação do projeto que proíbe a utilização de carroças na cidade a partir de 2026. A proposta estava na pauta da sessão desta segunda-feira (121), mas foi alvo de pedido de vista e sequer foi lida em plenário. O mesmo aconteceu com a proposta para estabelecer a leitura bíblica nas escolas públicas e privadas do município.

De iniciativa da vereadora Denise Max (PRD), o projeto que trata sobre os veículos de tração animal enfrentou resistência de carroceiros e um grupo chegou a comparecer presencialmente para acompanhar a votação na Câmara Municipal, nesta segunda.

Antes de a proposta começar a ser debatida em plenário, o vereador Luiz Carlos Donizete da Silva – Luizinho Kanecão (Mobi), pediu vistas e a matéria foi retirada da pauta. Segundo ele, a solicitação foi feita para ter condições de estudar melhor o projeto e também aprimorar o texto em parceria com o Executivo. “É uma pauta relevante, mas a gente tem que entender o outro lado. Muitas pessoas ainda dependem das carroças para manter suas famílias”, salientou.

Dirigindo-se aos carroceiros presentes em plenário, Denise salientou que já tinha a intenção de adiar a votação do projeto e ressaltou que o objetivo não é prejudicar os profissionais. “Qualquer mudança jamais deixaria vocês sem condições de trabalhar e de sobreviver”, posicionou.

A parlamentar ainda reforçou que o projeto prevê a substituição gratuita dos veículos com tração animal na cidade, o que já é previsto em legislação federal. Segundo ela, serão apresentadas as alternativas para a adequação do setor até a entrada em vigor da norma. “Ninguém vai passar fome”, acrescentou.

O texto original do projeto estabelece que as carroças tradicionais seriam substituídas gradativamente por veículos de tração motorizada ou de propulsão humana, como os tuk-tuks, até 30 de janeiro de 2026.

Já a proposta referente à inclusão da leitura bíblica nas escolas públicas e particulares foi tirada da pauta após pedido de vistas do vereador Caio Godoi (PP).

Além disso, também foi adiada a apreciação do projeto do Executivo que pretende alterar a lei que instituiu o plano diretor do Núcleo de Desenvolvimento do Complexo Turístico da Margem Uberabense do Rio Grande. 

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