O reajuste de 10% ao funcionalismo da Câmara pode gerar impacto maior que a capacidade financeira da Casa permite. A elevação de gastos foi analisada ontem pela manhã pela Mesa Diretora e, de acordo com as afirmações do presidente Lourival dos Santos (PCdoB), estuda-se a possibilidade de a majoração ser concedida apenas aos servidores estáveis e concursados para manter o equilíbrio financeiro do Legislativo. A questão será finalizada às 13h de hoje em reunião da presidência com os vereadores. Pelas afirmações de Lourival dos Santos, se o percentual reivindicado pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais se estender aos cargos comissionados, poderá inviabilizar o funcionamento da CMU. Estima-se impacto de R$ 25 mil se o aumento contemplar os cargos de confiança e de chefia. Este percentual se reduz para R$ 11 mil com o corpo estável da Câmara Municipal. Desde a redução em R$ 285 mil do duodécimo determinado pela PEC dos Vereadores, a CMU vem tentando adequar os gastos à realidade financeira. Exonerou servidores contratados, reduzindo despesas administrativas incluindo energia elétrica e telefone. A decisão deve ser divulgada na tarde de hoje durante a sessão plenária.