Saúde estuda terceirizar para call center chamadas de usuários da fila eletrônica

Secretaria Municipal de Saúde estuda terceirizar ligações a pacientes da fila eletrônica para empresa de call center. A informação é do titular da pasta, Sétimo Bóscolo, argumentando que a medida poderia otimizar o contato com os usuários e dar maior eficiência à marcação de consultas e exames.

Bóscolo salientou que a Prefeitura hoje enfrenta restrições por executar o serviço com equipe própria, pois os contatos são apenas por ligação telefônica e estão limitados ao horário comercial. A situação acaba dificultando a comunicação com os pacientes, pois nem sempre as pessoas são encontradas dentro do expediente.

Para o secretário, a terceirização do serviço resolveria esses entraves, porque o call center poderia atuar com novas tecnologias e ainda organizar equipes para atendimento em horários alternativos. “Uma empresa terceirizada pode trabalhar com outros mecanismos para contatar os pacientes, através de WhatsApp e fora do horário comercial. Estamos estudando essa possibilidade porque seria mais ágil”, disse.

Ainda não há perspectiva de quando a Secretaria de Saúde deverá concluir a análise da proposta e nem quanto seria o custo para a terceirização do serviço. Por enquanto, a pasta também não publicou edital para contratar empresa de call center para assumir o trabalho de fazer o contato com os pacientes.

Balanço apresentado pela Secretaria Municipal de Saúde aos vereadores apontava um total de 24.529 pessoas aguardando por consultas com especialistas até abril deste ano. Quanto aos exames, o levantamento indicava 32.824 pedidos à espera de marcação no mesmo período.

No entanto, a estimativa era que cerca de 40% das pessoas que estavam na fila não eram localizadas para confirmar a marcação do atendimento. Além da dificuldade no contato com os pacientes em horário comercial, a situação ocorria porque o número informado no cadastro pertencia a terceiros ou por mudança no telefone.