Fechamento da Fundação de Ensino Técnico Intensivo (Feti) é irreversível. Palavra é do secretário José Vandir de Oliveira (PMDB)
Fechamento da Fundação de Ensino Técnico Intensivo (Feti) é irreversível. Palavra é do secretário José Vandir de Oliveira (PMDB), após recente conversa com o prefeito Anderson Adauto (PMDB). Enquanto as autoridades municipais defendem o sistema cinco S como solução para o ensino profissionalizante, antigos dirigentes da Feti mantêm protestos contra a medida. Para o ex-diretor da Feti, Fernando Espírito Santo Silva, o sistema cinco S tem valor imprescindível para formação de mão-de-obra, porém não é acessível para a comunidade de baixa renda. “A única contrapartida gratuita à população é a formação de menores aprendizes, pois no mais tudo é cobrado. Isso inibe o acesso de carentes à capacitação profissional”, pondera. Fernando ressalta o papel social da Feti, com abertura de oportunidades de renda para quem está à margem do mercado de trabalho. De acordo com ele, a integração não é o ideal porque a Fundação e o cinco S tem focos diferentes, apesar de oferecerem treinamentos. Se for o caso, o ex-diretor sugere a reestruturação da entidade para não depender do orçamento municipal. “Existem recursos no governo federal à espera de bons projetos de formação profissional”, destaca. Já o secretário afirma que a decisão já estava tomada quando reassumiu a Secretaria de Educação e entende os motivos de AA. Conforme o secretário, Sesi, Senai, Sesc, entre outros, oferecem os mesmos cursos da Feti com estrutura melhor. “Essas instituições têm instrumentos modernos e nós não tínhamos isso. Daí partiu essa decisão do prefeito, que acredito ser irreversível a princípio”, sentencia.