POLÍTICA

Sem Anderson, partidos buscam candidaturas próprias em 2012

Na semana que passou, o presidente licenciado do PT Fábio Macciotti disse em entrevista à Rádio JM 730kHz, que o partido pretende lançar candidatura própria à sucessão de Anderson

Renata Gomide
Publicado em 29/05/2011 às 21:20Atualizado em 20/12/2022 às 00:04
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As recentes declarações de lideranças partidárias de diversas correntes políticas com representação em Uberaba indicam para a possibilidade de que a eleição majoritária de 2012 não conte com coligações formadas por inúmeras legendas, levando a decisão para o segundo turno. O fato de o atual prefeito, Anderson Adauto (PMDB), estar legalmente impedido de disputar um terceiro mandato pode ser considerado o principal fator que contribui para esse cenário que vai se delineamento nos primeiros meses deste ano que antecede o pleito municipal.

Na semana que passou, o presidente licenciado do PT Fábio Macciotti disse em entrevista ao programa Conexão JM, da Rádio JM 730kHz, que o partido pretende lançar candidatura própria à sucessão de AA. A legenda, que é da base aliada da atual administração desde o primeiro mandato de Anderson – eleito em 2004, ele foi reconduzido ao cargo em 2008 –, não é a primeira cujos dirigentes vêm a público revelar o desejo/intenção de ser cabeça de chapa no pleito do ano que vem.

Nomes o PT tem a apresentar para o eleitor, entre os quais o do deputado estadual Adelmo Carneiro Leão, que cumpre seu sexto mandato, e da ex-vereadora e atual coordenadora de Políticas Públicas para Mulheres, Marilda Ribeiro Resende. Ela, inclusive, já solicitou apoio da presidente da República e sua correligionária, Dilma Rousseff, para a candidatura. A seu favor pesam os 25.498 votos – de um total de 26.784 – que obteve dos eleitores uberabenses no pleito do ano passado, quando disputou uma cadeira na Câmara dos Deputados. 

Também o PR, hoje sob o comando do empresário Nagib Facury, já externou esse desejo, e tem em suas fileiras pelo menos três nomes para apresentar à disputa: Samir Cecílio (presidente da Cohagra), José Eduardo Rodrigues da Cunha, o Zé da Égua (secretário municipal de Infraestrutura), e Almir Silva (vereador). Almir, aliás, saiu na frente na corrida pela PMU, segundo apurou a primeira pesquisa ContraPonto/Jornal da Manhã, que aferiu a preferência do eleitor uberabense e que foi divulgada em 1° de maio.

Já no PMDB é público e notório o interesse em continuar no comando da Prefeitura, mesmo porque a Executiva Estadual da legenda tem orientado os diretórios das principais cidades mineiras – entre as quais Uberaba – a ter candidato próprio nas eleições de 2012. Os vereadores Tony Carlos e Marcelo Borjão já externaram o desejo de encarar o desafio, sendo que o primeiro não esconde sequer que se não encontrar respaldo junto a seus pares, muda de partido, mas não desiste desta ideia.

A sigla, porém, pode apoiar o deputado federal Paulo Piau, que não nega e nem confirma a intenção de sair candidato, mas, como a maioria dos cotados ao cargo, pondera que “ninguém é candidato de si mesmo, é preciso ter grupo”. Na oposição, dois cenários vêm se formatando para o pleito de 2012: o primeiro reúne os dois partidos mais à esquerda com representação no município, Psol e PSTU, que marcharão juntos nas eleições municipais com chapa completa, para prefeito e vereadores.

A cabeça de chapa pode ficar com José Eustáquio dos Reis, presidente do Psol, ou com o dirigente do PSTU, Adriano Espíndola, embora ambos defendam a participação de caras novas no processo eleitoral do ano que vem.

DEM e PSDB, as duas agremiações que mais expressam a oposição ao atual governo, ainda devem acertar os ponteiros – inclusive com outras legendas aliadas –, porque ambas também têm em seus quadros nomes com perfil para disputar o pleito. Um deles e que vem sendo “jogado” com mais frequência para o eleitor é o do deputado estadual Antônio Lerin (PSB). Contudo, a declaração do deputado federal democrata Marcos Montes, de que a sucessão vai passar pelas suas mãos enquanto timoneiro do processo, azedou as relações entre os eternos parceiros, em que pese apenas o tucano e vereador João Gilberto Ripposati ter exposto as feridas ao dizer publicamente que houve um excesso de entusiasmo do lado do parlamentar, a quem recomendou “preservar a ética com os parceiros”.

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