Sem descartar paralisação, servidores da Codau planejam mobilização contra reajuste 0

Servidores da Codau se reuniram em assembleia geral na manhã desta segunda-feira (7), em frente ao Centro de Reservação 6, na avenida Nenê Sabino, em Uberaba. A pauta incluía a proposta de reajuste 0%, concedido pela administração municipal. No encontro, os servidores optaram pela realização de uma mobilização de toda a categoria, frustrada com a falta de negociação salarial, sem sequer a recomposição inflacionária. Um segundo encontro está marcado para esta terça-feira (8), no Centro de Reservação 2, na avenida Delfim Moreira. Sem descartar a paralisação dos trabalhos, a categoria tenta abrir diálogo em manifestação pacífica.

Na semana passada, a Codau comunicou à categoria que, a exemplo do funcionalismo da Prefeitura de Uberaba, não haverá reajuste salarial nem aumento do tíquete-alimentação este ano. A categoria pleiteava 10% a mais nos salários e 15% a mais no tíquete, mas a reunião com a diretoria da companhia frustrou as solicitações.

Em resposta, a categoria se reuniu em assembleia nesta segunda-feira e, após comunicar os trabalhadores sobre o teor da reunião com a cúpula, no dia 31 de março, ficou definida a realização de uma mobilização dos servidores. Um novo encontro ainda está programado para acontecer nesta terça-feira (8) para novas definições.

A mobilização tem como objetivo sensibilizar a administração municipal no sentido de revisão das contas públicas, no sentido de contemplar o funcionalismo com o reajuste proposto. A expectativa é que servidores da Prefeitura de Uberaba, que também ficaram com reajuste 0% este ano, integrem o movimento, para fortalecer a pauta do funcionalismo. 

A paralisação dos serviços não está descartada e, caso a mobilização não alcance o resultado almejado, uma nova assembleia deve ser convocada.

Vale pontuar que, em recente entrevista à Rádio JM, o presidente do SSPMU (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba), Luís Carlos dos Santos, não descartou a possibilidade de paralisação por parte dos servidores diante da frustração completa da pauta salarial. O mesmo tom foi dado pelo presidente do Sindae (Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Purificação e Distribuição de Água e em Serviços de Esgoto), Adelair Donizete Ribeiro.