Após a aprovação do projeto que trata do reajuste de 3,62% para os servidores, educadores realizaram assembleia e decidiram manter o Estado de Greve (Foto/Divulgação)
Com a aprovação em primeiro turno do Projeto de Lei (PL) 2.309/24, do governador Romeu Zema, que dispõe sobre a revisão geral dos vencimentos dos servidores do Poder Executivo pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), trabalhadores da Educação decidiram manter o estado de greve.
De acordo com a coordenadora regional do Sindicato Único dos Trabalhadores em Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG), Maria Aparecida Oliveira, a categoria decidiu pela realização de atividades que visam intensificar a luta e a mobilização da categoria contra a política salarial do governo Zema e pela derrubada do PL 2.238/24, que dispõe sobre a prestação de assistência à saúde pelo Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais.
Conforme a sindicalista, esta decisão não foi tomada de ânimo leve. Ela destacou que a agenda de mobilizações delineada é fruto de uma série de debates feitos pelos conselheiros estaduais do Sind-UTE que avaliaram elementos importantes da atual conjuntura, como: “os constantes e crescentes ataques do governo Zema contra a Educação e o estágio de mobilização da nossa categoria”.
Maria Aparecida ressaltou que as discussões apontaram que estamos em um momento crítico e que precisamos acumular mais e novas forças rumo a uma possível greve por tempo indeterminado.
O Sind-UTE informou que os servidores discutiram sobre a importância de uma presença mais forte e influente na Assembleia Legislativa, especialmente nas próximas semanas, quando estarão em pauta as emendas ao Projeto de Lei de reajuste e o PL que altera e desmonta a estrutura de assistência do Ipsemg.
Na agenda de atividades que será promovida pelo Sind-UTE, nos próximos dias 4, 5, 6, 11 e 12 ocorrerão paralisações de advertência, com realização de plenárias regionais/locais e vigília na ALMG. Nos dias 3, 7 e 10, estão programadas visitas às escolas e superintendências regionais de Ensino, com vistas a ampliar a mobilização da categoria. E no dia 13 de junho ocorrerá uma paralisação total das atividades, com assembleia extraordinária da categoria com indicativo de greve.