Servidores do Estado lotaram as galerias da Assembleia para protestarem contra o projeto de reajuste dos servidores com índice de 4,62% (Foto/Luiz Santana/ALMG)
Depois de quase um mês de embates e negociações, Assembleia Legislativa aprovou em definitivo o reajuste salarial de 4,62% para o funcionalismo estadual. A decisão ocorreu sob protesto de professores e trabalhadores dos setores de saúde e segurança, que lotaram as galerias do Plenário com faixas e gritos contra o projeto.
Dos 77 deputados, 66 estavam na Casa no momento da votação e 64 votaram a favor do projeto. O presidente só vota em caso de empate.
Após a aprovação do texto geral, os parlamentares seguiram para a votação das emendas apresentadas pela oposição que autorizariam um reajuste extra para chegar ao percentual de 10,67%. O Executivo alegou falta de recursos para conceder reajuste maior e encaminhou voto contrário às emendas.
As duas emendas foram rejeitadas. O placar ficou em 36 votos contra as emendas e 28 a favor das mudanças para autorizar o reajuste maior ao funcionalismo.
Orientada pelo governo, a base aliada também conseguiu rejeitar emendas que previam o pagamento em parcela única do retroativo e gratificações aos servidores de saúde.
A única emenda da oposição aprovada diz respeito à ajuda de custo aos servidores em caso de licença, ou seja, funcionários que saírem de licença-maternidade, paternidade ou de saúde continuam sendo pagos com o valor, como auxílio-alimentação.