A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais encaminhou um ofício ontem ao presidente da Câmara, Luiz Dutra
A diretoria do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba encaminhou um ofício ontem ao presidente da Câmara Municipal, Luiz Humberto Dutra (PDT), pedindo urgência na votação do projeto de lei do Executivo que permite a implantação do plano de saúde para os trabalhadores da Prefeitura. “Com certeza, podemos contar com o apoio dos vereadores, mas estamos preocupados com atrasos na tramitação, já que a criação do plano ainda terá que passar por licitação pública e estes processos costumam demorar um pouco”, justifica Luís Carlos dos Santos, presidente do SSPMU.
A última informação que chegou ao Sindicato – quanto à tramitação do PL – foi de que a matéria estava com a Comissão de Saúde e Saneamento, presidida pelo líder governista, Cléber Cabeludo (PMDB). Antes de ir a plenário a proposição também será submetida à análise da Comissão de Justiça, Legislação e Redação.
Luiz Carlos diz que a expectativa é de que já em outubro os servidores recebam a carteirinha do plano, mas isso só será possível se o projeto tramitar rapidamente em todas as instâncias.
Reivindicação da diretoria 2009/2012 do SSPMU – desde a posse –, o plano de saúde está sendo considerado como uma das maiores conquistas dos servidores municipais de Uberaba. Uma comissão especial está trabalhando na sua formatação, com representantes do governo e três do SSPMU: o advogado Acinério Mendonça (1º secretário da entidade) e Carlos Humberto Costa (diretor social), além do presidente do Instituto de Previdência dos Servidores Públicos Municipais de Uberaba (Ipserv), Afrânio Prata.
“A palavra de ordem entre todos os envolvidos é agilidade”, afirma Luís Carlos, acrescentando que a Prefeitura – segundo informações dos representantes do governo municipal – investirá R$6 milhões por ano para manter o plano de saúde. O secretário e a subsecretária de Administração, Rômulo Figueiredo e Sandra Barra, respectivamente, explicam que a PMU vai custear 100% das mensalidades para os servidores, que, por sua vez, terão que arcar apenas com as despesas de pequenas taxas de co-participação.