Procuradora-geral do município, Fabiana Gomes Pinheiro Alves, falou ontem à Rádio JM sobre medidas para restabelecer o equilíbrio do contrato do transporte coletivo. Foto/Jairo Chagas
Subsídio às concessionárias de transporte coletivo deve ser mantido pela Prefeitura por mais tempo. A avaliação da procuradora-geral do município, Fabiana Gomes Pinheiro Alves, que falou sobre as medidas para restabelecer o equilíbrio do contrato após o impacto causado pela pandemia de Covid-19.
O município começou a pagar o subsídio às empresas no ano passado. Em 2020, R$3 milhões foram repassados para compensar o congelamento da tarifa de ônibus. Para este ano, o valor total chegará a R$6 milhões.
Questionada sobre a manutenção do subsídio, a procuradora posicionou que a medida deverá ser prorrogada. “Como resultado dessa pandemia, que causou uma redução significativa no volume de passageiros, é provável que o município ainda tenha que manter durante um tempo esse subsídio para que não haja um impacto grande na tarifa”, disse.
Fabiana ainda argumentou que se o reequilíbrio do contrato de concessão ficasse apenas atrelado à tarifa, os preços subiriam demais. Por isso, não há como acabar com o subsídio no momento. “Não dá para prever até quando vai. É o resultado de um processo que vem de alguns anos. O desequilíbrio não começou hoje e foi agravado pela pandemia [...] Sem ter a participação do município, teria que elevar a passagem para um valor que seria inviável para a população principalmente nesse momento”, finalizou.